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Caso Bernardo: laudo aponta sedativo no corpo do menino

Peritos entregam resultado de exame positivo para droga tranquilizante. Documento não indica causa da morte do garoto, diz Polícia Civil

Por Felipe Frazão 29 abr 2014, 18h51
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  • Peritos que investigam o assassinato do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, encontraram vestígios do sedativo Midazolam no corpo do garoto, morto no dia 4 de abril em Frederico Westphalen, no interior do Rio Grande do Sul. O Instituto Geral de Perícias (IGP) entregou à polícia nesta terça-feira um laudo preliminar que atesta a presença da substância no organismo do menino. O medicamento é usado como tranquilizante e indutor do sono.

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    Os peritos encontraram o medicamento por meio de testes específicos para sedativos feitos com reagentes químicos. A Polícia Civil disse que o laudo não indicou em qual parte do corpo a droga foi localizada – tampouco como o medicamento foi ministrado, se em formato de comprimidos ou solução injetável. A superdosagem de Midazolam pode causar depressão cardiorrespiratória, apneia e coma – em casos mais raros.

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    A delegada responsável pelo inquérito, Caroline Bamberg Machado, afirma que a madrasta de Bernardo, a enfermeira Graciele Ugulini Boldrini, e uma amiga dela, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, mataram o menino. Em depoimento à polícia, Edelvânia disse que a madrasta tentou dopar o menino com sedativos quando eles saíram da casa da família em Três Passos (RS). Ela também afirmou que Graciele aplicou uma injeção letal no enteado, quando estavam na cidade vizinha. A presença do medicamento, constatada em exame laboratorial, confirma parte do depoimento de Edelvânia.

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    A Polícia Civil avalia se pedirá a prorrogação da prisão temporária de ambas e do terceiro suspeito de participação no crime, o médico Leandro Boldrini, o pai do menino. Eles estão presos por determinação da Justiça. A defesa de Leandro Boldrini diz que ele é inocente. O advogado de Edelvânia sustenta que ela participou apenas da ocultação do cadáver – e não da execução. O defensor de Graciele diz que ela está muito abalada. A madrasta ainda não deu sua versão para o caso.

    Os laudos entregues até o momento pelo IGP não relevaram a causa da morte de Bernardo. Os peritos já colheram material na cova onde o garoto foi enterrado. Um exame concluído na semana passada indicou que não havia resíduos de terra ou minerais na traqueia, na faringe e no pulmão do menino. Como ele foi enterrado em uma cova, envolto por um saco de tecido poroso, poderia ter aspirado o material caso ainda estivesse respirando – hipótese descartada pela polícia.

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