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Casa de Christiane Torloni é assaltada na Zona Sul do Rio

Roubos a residência subiram 20% em um ano na cidade. Em relação ao primeiro trimestre de 2008, antes da instalação das Unidades de Polícia Pacificadora, esse tipo de crime aumentou 32%

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
3 jun 2014, 15h29

A casa da atriz Christiane Torloni, no bairro de São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, foi invadida por dois assaltantes na noite de domingo. Os criminosos fizeram uma empregada doméstica refém e roubaram joias e uma televisão. No momento do roubo, a atriz não estava em casa. De acordo com informações da Polícia Civil, Christiane ficou abalada com o caso e ainda não prestou depoimento, o que deve ocorrer nos próximos dias. Um albergue na mesma rua e outra casa nas proximidades também foram alvos de bandidos.

A residência, de dois andares, fica em um condomínio particular na Estrada das Canoas. Para o delegado Antônio Ricardo Nunes, titular da 15ª DP (Gávea), os criminosos tinham “informação privilegiada” sobre a rotina na residência. A empregada doméstica foi rendida pelos dois assaltantes quando entrava na casa. Eles estavam escondidos na mata que cerca o local.

“Acreditamos que houve informação privilegiada. Isso e a proximidade com a mata foram fatores decisivos para facilitar o assalto”, afirmou o delegado.

Peritos da Polícia Civil coletaram impressões digitais dos suspeitos na residência de Torloni. A polícia suspeita que quadrilhas diferentes tenham cometido os assaltos na região. No caso do albergue, o dono, um francês, foi agredido pelos criminosos.

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A Estrada das Canoas faz parte de um conjunto de vias junto à encosta do bairro de São Conrado que, após a criação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), na Rocinha, passou a ser mais policiada. Moradores relatam, no entanto, aumento nos ataques de criminosos.

Os roubos a residência na Estrada das Canoas motivaram queixas de associação de moradores no local. Esse tipo de crime aumentou 20% no primeiro trimestre deste ano, em toda a cidade, em relação ao mesmo período de 2013. Foram registrados 152 ocorrências na capital fluminense de janeiro a março deste ano.

As estatísticas de criminalidade mostram que as UPPs, que reduziram, por exemplo, o número de homicídios e os crimes ligados ao tráfico de drogas, não foram capazes de conter os roubos de residência. A partir de 2008, foram criadas 38 UPPs no Rio. Em relação ao primeiro trimestre de 2008, os roubos a residências cresceram 32% na cidade. No Estado do Rio, também houve alta de 7% no índice de residências assaltadas em comparação ao primeiro trimestre de 2008.

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