Pela primeira vez desde o início de sua operação, em 1973, o Sistema Cantareira deixou de ser o principal produtor de água de São Paulo. O posto, agora, é ocupado pelo Sistema Guarapiranga, segundo informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Em fevereiro o Cantareira produziu, em média, 14,03 m³ por segundo, contra 14,49 m³ do Guarapiranga. Na sequência vem o Alto Tietê, que produziu 11,04 m³ por segundo no mesmo período.
Na comparação com fevereiro do ano passado, a retirada de água do Cantareira caiu 56% – uma economia de 17,74 m³ por segundo, segundo a Sabesp. O volume é suficiente para abastecer 5,3 milhões de pessoas durante o mês. De acordo com o órgão, a redução da dependência do Cantareira foi possível, principalmente, por causa do programa de bônus que benefecia os usuários que economizarem água.
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Outra medida que colaborou para a economia de água foi a tarifa de contingência, aplicada aos usuários cujo consumo mensal ultrapasse a média no período de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014.
Nível dos mananciais – O Cantareira registrou nesta segunda aumento de 0,6 ponto porcentual no nível de água acumulada no reservatório, alcançando 12,9%. O mesmo aumento foi registrado pelo Alto Tietê, que opera agora com 19,7% da capacidade. A maior alta entre os mananciais que abastecem a Grande São Paulo se deu no Sistema Alto Cotia, com 5,5 pontos porcentuais. O reservatório opera agora com 50,3% da capacidade. O Sistema Rio Grande subiu 2,1 pontos porcentuais e alcançou 89,8% de sua capacidade. Já oe Guarapiranga, que está com 69,3% de sua capacidade, subiu 1,6 ponto porcentual.
(Da Redação)