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Cancelamento de blocos pega foliões de surpresa em São Paulo

No domingo, a Prefeitura informou que três blocos programados para sair do Largo da Batata seriam remanejados "por questão de segurança"

Por Larissa Quintino 4 mar 2019, 15h29

O cancelamento dos blocos de Carnaval no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo, pegou de surpresa muitos foliões que foram até o tradicional ponto da folia paulistana nesta segunda-feira, 4.

No domingo, a Prefeitura de São Paulo informou que três blocos programados para sair do local, entre segunda e terça-feira de Carnaval, seriam remanejados para outros pontos da cidade “por questão de segurança”.

Para segunda, os blocos “Não Serve Mestre” e “Me Lembra que eu Vou” foram transferidos para a Avenida Henrique Schaumann, também na Zona Oeste. Já o “Latinha Mix”, programado para terça, sairá do Parque do Ibirapuera.

A enfermeira Rita de Cássia Silva, de 39 anos, foi uma das pessoas pegas de surpresa na porta do Metrô Faria Lima. Ela e a filha Paloma, de 17 anos, vendem tiaras nos bloquinhos de Carnaval da cidade e, desde o pré-Carnaval, escolheram a Faria Lima como ponto por causa do movimento.

Rita de Cássia Silva, 39, e Paloma (Larissa Quintino/VEJA.com)

“Agora vamos procurar outro lugar para ir para não perder o dia. Mas, se é por segurança, paciência”. No domingo, ela afirma que viu alguns episódios de arrastão acontecendo no local. “Dá bastante medo, mas a gente escolhe aqui porque dá pra vender bem”.

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Desde o pré-Carnaval, o Largo da Batata apresentou grande concentração de pessoas, na maioria adolescentes, que permaneciam no local mesmo depois do encerramento dos blocos. Nos últimos dois sábados, a Polícia Militar usou bombas para dispersar os foliões. Na tarde de sábado 2, a polícia chegou a fazer cordões de isolamento para evitar arrastões.

As amigas Renata Santos, Camila Lima, ambas de 28 anos, e Isabela Costa, de 25, foram surpreendidas com a falta de movimento no Largo da Batata por volta das 14h. Há três anos, elas escolhem o local para pular o Carnaval.

Camila Lima, 28 anos, Renata Santos, 28 e Isabela Costa, 25 anos (Larissa Quintino/VEJA.com)

“Vamos ter que procurar outro lugar para ir para não perder o dia. Não estávamos sabendo de nada. Achei estranho que o metrô estava vazio, mas não imaginei que não teria nada”, disse Renata.

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Para não perder a viagem e evitar pegar o celular no meio da rua, a estudante Letícia Cosmo, 19 anos, foi perguntar para os policiais que se concentravam na porta da estação onde é que sairiam os blocos. “Achei que se eu falasse com a Polícia durante o Carnaval seria porque fui furtada e não porque não tem festa. É frustrante”, lamentou.

Letícia Cosmo, 19, e Alice Silva, 18 (Larissa Quintino/VEJA.com)

A Polícia Militar informou que o efetivo foi remanejado para outros pontos da cidade por causa da nova programação da Prefeitura. Porém, não informou quantos policiais trabalharam no Largo da Batata nos outros dias de Carnaval e qual era o efetivo desta segunda-feira.

A PM informou que deteve 873 pessoas e aprendeu cerca de 683 quilos de drogas e 56 armas durante a operação Carnaval mais Seguro em todo o estado. A corporação, no entanto, não especificou quantas ocorrências aconteceram no Largo da Batata.

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