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Cai número de acidentes em rodovias federais no fim do ano

Nas festas de fim do ano de 2013, morreram 41 a menos do que nas de 2012

Por Gabriel Castro, de Brasília
2 jan 2014, 10h03

O número de acidentes nas rodovias federais caiu 10,2% durante as festas de Natal e Ano-Novo, na comparação com os números registrados um ano atrás. As mortes decorrentes desses acidentes também diminuíram 9,7% no mesmo período. De acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre 20 de dezembro de 1º de janeiro ocorreram 379 mortes e 4.352 pessoas ficaram feridas, em um total de 6.651 acidentes. No Natal 2012 e na virada do ano para 2013, foram 420 mortos e 4.642 feridos, em 7.407 acidentes. A redução do número de vítimas com ferimentos foi de 6,2%.

Levando em conta o número de mortos em relação ao tamanho da frota atual no país – que é de 81,7 milhões de veículos -, a queda foi ainda maior: 16%. De acordo com a PRF, a evolução dos números está ligada a campanhas de conscientização e à maior integração entre as autoridades, federais, estaduais e municipais durante o período, dentro do programa batizado de Rodovida.

“É claro que a gente só consideraria um sucesso total se a gente não tivesse nenhuma morte nas rodovias federais. Mas devido às condições que temos hoje, nós consideramos bastante positivo o resultado dessa operação”, diz Stênio Pires, coordenador-geral de operações substituto da PRF.

A causa mais comum de morte nas rodovias federais continua a ser a colisão frontal. Durante o período de festas, 83 pessoas perderam a vida neste tipo de acidente. As saídas de pista (trinta mortes) e os atropelamentos (24 mortes) também aparecem com destaque.

Como acontece todos os anos, Minas Gerais registrou o maior número de acidentes e de mortes entre os Estados: foram 1.102 colisões, com 64 óbitos. “Minas é um Estado economicamente muito forte, tem a maior malha viária do Brasil e está localizado no centro do país. A soma desses três fatores faz com que o número de acidentes e mortes sempre seja maior naquele Estado”, diz Stênio Pires.

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Em seguida, na lista dos Estados com mais mortes, aparecem a Bahia (43 mortos), o Paraná (trinta mortos), Santa Catarina (24 mortos) e o Piauí (23 mortos). Ao contrário da tendência nacional de queda, os acidentes, mortos e feridos aumentaram em Minas Gerais. O Estado tem a maior malha viária do país, e grande parte das rodovias que cortam Minas não são duplicadas. A BR-040 lidera em número de mortes (foram dezessete) nas rodovias que passam pelo território mineiro. A PRF em Minas disse que as chuvas “foram um fator de grande importância para os aumentos registrados”.

Infrações – Ao todo, foram aplicadas 33.909 multas no período de Natal e Ano-Novo. Um quinto das ocorrências foi causado por ultrapassagem em local indevido. O segundo tipo mais frequente de irregularidade foi a ausência de documentação do veículo (7,3% do total das infrações). Além disso, 5,6% das infrações se deveram à falta de habilitação do motorista.

As autuações a motoristas que dirigiam sob efeito de álcool representaram 2,9% do total; 996 condutores foram flagrados nestas condições. De acordo com a PRF, 42% dos motoristas convidados a fazer o teste de alcoolemia se recusaram a soprar o bafômetro.

(Atualizada às 13h)

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