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Brasileiros que vieram da China deixam quarentena em Anápolis

Grupo de 58 pessoas, entre eles os resgatados de Wuhan, na China, estava isolado desde o dia 9 de fevereiro: três exames deram negativo

Por Da Redação Atualizado em 23 fev 2020, 13h04 - Publicado em 23 fev 2020, 12h10

As 58 pessoas que estavam em quarentena na Base Aérea de Anápolis (GO) desde o último dia 9, depois do resgate de 34 delas da cidade chinesa de Wuhan, o epicentro da epidemia de coronavírus, receberam alta neste domingo 23 e já começaram a embarcar em aviões da Força Aérea Brasileira a seus destinos finais no país. A liberação aconteceu após o terceiro exame realizado no grupo dar negativo para a doença, assim como os anteriores.

Por meio da conta “Brasileiros em Wuhan”, no YouTube, o grupo divulgou uma nota de agradecimento ao governo e à sociedade pelo tratamento e cuidado que receberam desde que voltaram da China. Também por vídeo na rede social, membros desse grupo pressionou a gestão de Jair Bolsonaro a buscá-los em Wuhan, como já haviam feito outros países, como os Estados Unidos. Bolsonaro havia dado sinais negativos ao resgate até então.

Entre os liberados da quarentena estão 34 cidadãos brasileiros e familiares chineses, a equipe médica que os atendeu nestes 14 dias de quarentena e a tripulação do avião da FAB que os buscou em Wuhan. O grupo incluiu sete crianças e quatro cônjuges chineses.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, participou de um café da manhã com os repatriados neste domingo e disse que o sentimento era de “orgulho, de missão cumprida”, ao concluir a Operação Regresso à Pátria Amada Brasil, como foi batizada pelo governo a operação de resgate. Azevedo agradeceu a todos que participaram do acolhimento ao grupo.

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O Ministério da Defesa informou que as viagens para levar os brasileiros a seus destinos se darão em “aproveitamento de voos de transporte logístico de material e de militares” agendados pela FAB. Ao todo, 20 passageiros (nove militares, um funcionário do Ministério da Saúde, outro da Empresa Brasil de Comunicação e nove repatriados) viajarão para o Distrito Federal. Para São Paulo, serão embarcados 13 (11 repatriados, um militar e uma integrante do Ministério da Saúde). Para o Rio de Janeiro serão enviados 11 militares. Paraná, cinco repatriados. Quatro dos que vieram de Wuhan ficarão em Santa Catarina. Minas Gerais receberá três repatriados. Outro vai para o Pará. Dois repatriados, transportados para Brasília, seguirão em voos comerciais para o Maranhão e o Rio Grande do Norte. Um deles permanecerá em Anápolis.

Ileso

O Brasil não tem casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus. Há, porém, um suspeito em investigação, no Rio de Janeiro. Desde sexta-feira, 21, o Ministério da Saúde passou a considerar como suspeitos os pacientes que apresentem febre e outros sintomas respiratórios e que estiveram nos 14 dias anteriores aos surgimento dos sintomas no Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Singapura, Vietnã, Tailândia e Camboja. Até a última semana, apenas os que estiveram na China eram considerados dessa maneira.

A decisão foi motivada pelo aumento no número de novos casos fora da China e pela chegada do Carnaval. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há pelo mundo 77.968 casos confirmados do novo coronavírus no mundo até o momento, com 2.362 mortes.

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