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Bombeiros e Marinha retomam buscas por desaparecidos de naufrágio no RJ

Seis dos 21 pescadores amadores e barqueiros que estavam nas embarcações na Baía de Sepetiba estão desaparecidos. Vento forte pode ter causado acidente

Por Estadão Conteúdo 9 jun 2018, 16h00

As buscas pelos seis desaparecidos no naufrágio ocorrido na madrugada de sexta-feira, 8, na Baía de Sepetiba, em Itaguaí (RJ), foram retomadas na manhã deste sábado, 9, e prosseguirão até as vítimas serem encontradas ou escurecer, informou a assessoria do Corpo de Bombeiros. Quinze dos 21 pescadores amadores e barqueiros que estavam nos dois barcos pesqueiros que afundaram foram resgatados, nove deles com vida e seis mortos.

A Marinha e os bombeiros fazem uma ação conjunta pelo mar e pelo ar, com o uso de aeronaves e barcos para vasculhar a área. A causa do naufrágio ainda é desconhecida. A suspeita levantada nas investigações da Marinha é a de que as embarcações foram atingidas por um forte vento, já que chovia e ventava na hora do acidente na região.

Um dos barcos foi encontrado e um dos sobreviventes, o agente de saúde Fabrício Remann, contou que os fortes ventos atingiram a embarcação, que virou repentinamente. Remann e outros dois sobreviventes ficaram à deriva, em cima de um colchão, até serem resgatados por pescadores.

Segundo o capitão de mar e guerra da Marinha Sérgio Salgueirinho, o órgão enviou comunicado para a comunidade marítima na manhã do dia do acidente, incluindo associações de pescadores, alertando para o mau tempo. O cumprimento da ordem para não embarcar nessas situações, no entanto, não é obrigatório e não havia fiscalização no porto naquele momento.

“Já abrimos inquérito para apurar as causas, porém nossa preocupação maior agora é em busca de vidas. Quanto mais rápido agirmos, maiores são as chances de encontrar”, disse Salgueirinho. Os sobreviventes foram socorridos, a maioria com hipotermia.

Um dos desaparecidos é o barqueiro Lucas Barbosa, dono de uma das embarcações que afundou, a Lucasmar. Segundo um amigo de Barbosa, o também barqueiro Igor Santos, o marinheiro tinha experiência nesse tipo de passeio para pesca e turismo. “Ele entendia de mar, mas com o quase tornado que atingiu o barco não teria condições de evitar que virasse”, disse Santos.

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