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Bola chega para depor, mas não responde a perguntas

Ex-policial ouviu, sem responder, 30 perguntas feitas pelos investigadores da polícia de MG

Por Da Redação
12 jul 2010, 16h07
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  • Segundo a polícia, a jovem foi morta a mando do goleiro Bruno em vingança pelo fato de ter-se recusado a abortar um filho que seria dele

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    O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, suspeito de matar Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, se negou a prestar depoimento no Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas. O advogado de Marcos afirmou, por volta das 15h30, que seu cliente optou por só falar em juízo. Bola ouviu, sem responder, 30 perguntas feitas pelos investigadores.

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    “Por minha orientação, meu cliente não vai falar. Foi orientado a dizer que é inocente até que se prove o contrário. Meu cliente afirma não conhecer o Bruno nem a turma dele”, explicou Zanone Manoel Oliveira Júnior, que representa o ex-policial.

    Estão no Departamento de Investigações neste momento dois amigos do jogador – Flávio Caetano de Araújo, o Flavinho, e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha – e o administrador do sítio de Bruno em Esmeraldas, Elenílson Vítor da Silva. Os três são defendidos pelo advogado Ércio Quaresma, que também tem orientado seus clientes a não depor à Polícia Civil.

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    Eliza desapareceu no início de junho. Um adolescente de 17 anos, primo de Bruno, afirmou à polícia que ela foi morta. O corpo da suposta vítima ainda não foi localizado. A jovem tentava provar na Justiça que o jogador é pai de seu filho de 4 meses.

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    Crime – Segundo a polícia, a jovem foi morta a mando do goleiro Bruno em vingança pelo fato de ter-se recusado a abortar um filho que seria dele. Atraída para uma emboscada, Eliza foi mantida em cativeiro, seguidamente espancada e psicologicamente torturada. Morta, teve o corpo esquartejado e atirado a cães ferozes.

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    A polícia tem razões para suspeitar que os cães da raça rottweiler que receberam os restos mortais de Eliza já haviam se alimentado de carne humana. Isso porque o ex-policial, que também era segurança de Bruno e dono da Casa onde Eliza morreu – responde a um inquérito em que é acusado de pertencer a uma quadrilha de extermínio.

    Um dos pontos investigados é que o grupo de Santos reservava às suas vítimas o mesmo destino que a polícia supõe ter sido o de Eliza: levadas à casa do ex-policial, onde foram encontradas caixas de armas e munição, elas eram esquartejadas e tinham pedaços de seus corpos lançados aos cães.

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