Bia Doria, a primeira-dama de São Paulo, fala sobre a crise conjugal e explica a razão pela qual o governador João Doria foi impedido de dormir na casa da família. Entretanto, descarta o divórcio: “Eu amo meu marido”.
No fim de semana, foi publicado que o seu casamento de 27 anos com o governador chegou ao fim. O que aconteceu? Eu fui pega de surpresa com a notícia da separação e entrei em contato com meu marido para entender. O João está em uma missão no exterior e não quer me falar detalhes por telefone. Liguei para ele, mas estava no momento ao lado de um emir dos Emirados Árabes, então não conseguimos conversar direito. Ele está focado em trazer coisas boas da viagem. Na volta ao Brasil, vamos sentar e conversar. Tudo vai ficar bem.
Desde dezembro, o governador João Doria tem dormido com frequência no Palácio dos Bandeirantes, e não mais na mansão da família, no Jardim Europa. Apuramos que a senhora teria dado uma prensa nele. Por qual razão? Eu fiquei brava porque justamente ele precisa ficar mais tempo em casa. Então dei uma chamada no sentido de ter mais atenção e ele passar mais tempo em casa. Ele não tem ido nem para dormir por estar muito focado em querer resolver, há muitas coisas a serem feitas. Os outros governos foram abandonando, ele quer solucionar tudo. Veja essas enchentes de agora em São Paulo…
Também soube que o governador tentou retornar uma vez para a residência da família há poucas semanas, mas a senhora não teria permitido a volta dele. É verdade? Essa tentativa de retorno ocorreu, é verdade, mas foi uma “durinha”. Uma forma minha de cobrar por atenção e fazê-lo analisar o que a família está pedindo. Eu confio e amo meu marido, mas o João precisa passar uma hora a mais em casa, ficar conosco. Vamos acumulando coisas, datas… Eu brinco que ninguém aguenta o João, ele só pensa em trabalho.
A senhora não foi em uma festa de aniversário de seu marido, realizada por um amigo, no dia 16 de dezembro. O que ocorreu? Eu estava desesperada pedindo doações de cestas básicas para uma ação emergencial, não tinha sentido ir em bufê chique naquele momento. Foi algo pontual.
Como está a sua rotina? Estou trabalhando normalmente. Neste momento, ando envolvida com a recuperação do Parque da Água Branca, que tem vários prédios com infiltrações. Há o projeto de uma parceria com o Sebrae para levar escolas até lá. Sigo minha agenda normal. Em função das enchentes, hoje irei em uma fábrica de colchões em Interlagos e, depois, a um abrigo em Taboão da Serra para entregar os colchões e roupas.