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Belchior fiscaliza in loco entraves do PAC no Nordeste

Por Da Redação
10 mar 2012, 10h00

Por Iuri Dantas

Brasília – Responsável pela coordenação das obras prioritárias do governo federal, o chamado Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, passou 18 horas de seu dia fiscalizando in loco os entraves das rodovias BR-408 e BR-101 em Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

A presidente Dilma Rousseff, que na próxima semana pretende visitar o canteiro da ferrovia Norte-Sul, determinou o “road show” de Miriam com o objetivo de fazer um diagnóstico mais claro sobre o atraso. E, claro, pressionar empresários a tocar as obras com mais rapidez. “Algumas coisas precisam ser empurradas”, disse a ministra em entrevista ao Estado. “A gente consegue identificar uma série de problemas, nada como vir para ver, de forma concreta, na ponta, como as obras estão andando bastante bem, identificando os problemas naturais e mobilizando as equipes.”

A execução das obras passou a ser uma necessidade, como forma de garantir que a economia brasileira vai crescer neste ano mais do que os 2,7% de expansão do ano passado. Em 2010, por exemplo, a economia cresceu 7,5%, mas por falta de investimentos ao longo dos anos o ritmo pressionou a inflação. “O andamento das obras está bom mas queremos acelerar, porque isso é importante para a economia crescer”, disse Miriam. “É mais uma obsessão da presidente: fazer investimentos neste ano e acelerar a economia”, completou ela

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PAC2

Segundo o IBGE, a taxa de investimentos, que aumenta a capacidade produtiva e reduz pressões inflacionárias, caiu de 19,5% do PIB, em 2010, para 19,3%, no ano passado. Parte disso tem relação com o aperto de gastos promovido por Dilma, que afetou o desempenho das obras do PAC2.

Segundo o balanço do programa, divulgado na quarta-feira, o governo federal deixou de gastar 31% dos recursos previstos no Orçamento para o PAC2. Foram desembolsados R$ 28 bilhões. No entanto, dois terços desse valor era de dinheiro de Orçamentos anteriores a 2011, que não chegaram a ser gastos, os chamados restos a pagar.

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No primeiro ano do PAC2, elaborado por Dilma quando era ministra-chefe da Casa Civil no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foram investidos um total de R$ 204,4 bilhões. Outra ressalva: esse valor inclui R$ 75,1 bilhões de financiamentos imobiliários, o que melhora a vida da população mas não ajuda a indústria brasileira a se tornar mais competitiva no cenário global, outra “obsessão” da presidente.

Miriam, que viajou em companhia de secretários de sua Pasta e do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, ouviu empreiteiros reclamando de gastos acima do previsto. Segundo a ministra, o governo já começou a negociar com o Tribunal de Contas da União (TCU) os novos valores. Outro problema identificado pela equipe foi a remoção de índios que vivem em áreas próximas às obras e querem resolver a desapropriação.

Uma equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) deve cuidar disso na semana que vem, segundo Passos. “Estamos visitando 500 km de rodovias, vistoriando o andamento e fazendo reuniões com o governo do Estado, consórcios responsáveis e com os órgãos do governo federal, para discutir o andamento e o que fazer para acelerar”, disse Miriam. “Tem sido um excelente resultado, vamos voltar daqui a três ou quatro meses.”As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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