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Beagle ‘resgatado’ do Instituto Royal passa fome na rua

Cão foi abandonado após a invasão de ativistas a instituto de testes farmacêuticos. Eles alegavam que os animais sofriam maus tratos

Por Da Redação
21 out 2015, 17h14

Uma cadela da raça beagle que teria sido levada pelos ativistas que invadiram o Instituto Royal, em São Roque (SP), há dois anos, foi abandonada e agora vive na rua. O animal é alimentado por moradores, mas dorme ao relento e vagueia ao redor da instituição. Desde que foi atacado por militantes dos direitos dos animais, em outubro de 2013, o instituto está fechado. Na ocasião, as instalações foram depredadas – os invasores alegaram que os cães sofriam maus tratos e “resgataram” outros 177 animais.

Os moradores da região têm certeza de que a cadela pertencia ao Royal. “Ninguém tinha beagle aqui na vizinhança”, garante o empresário Isaque Martins, dono de uma companhia localizada ao lado do instituto. Ele acredita que a cadela tenha sido levada por um invasor que, ao saber que a polícia investigava o furto dos animais, decidiu devolvê-la.

Outros habitantes da região acreditam que a beagle fêmea pode ter fugido da casa em que era mantida e voltado para a antiga moradia. Eles colocam ração e alimentos em pontos estratégicos para que o animal não passe fome, mas a cadela dorme na rua, pegou sarna e já foi vista revirando lixo em busca de comida. Alguns moradores tentaram levá-la para casa, mas ela se mostrou arredia.

“Ela está perdendo os pelos, precisa de um veterinário”, disse Martins. O empresário tentou contato com ativistas e organizações protetoras de animais pelas redes sociais, mas não teve retorno. A prefeitura de São Roque informou que enviou uma equipe de zoonoses ao local nesta quarta-feira, mas a beagle não foi encontrada. Moradores suspeitam de que uma ONG teria recolhido a cadela, mas a informação não foi confirmada.

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O caso – O Instituto Royal utilizava cães da raça beagle e outros animais em testes para produtos farmacêuticos com autorização dos órgãos da vigilância sanitária, mas passou a ser visado pelos ativistas após denúncias de maus tratos. Na primeira invasão, cerca de cem pessoas, com apoio de black blocs, arrombaram os portões e viveiros e retiraram os cães.

Numa segunda invasão, foram resgatados ratos, coelhos e outros roedores. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o furto dos animais, mas a investigação foi encerrada sem que ninguém fosse acusado.

(Com Estadão Conteúdo)

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