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Autoridades de segurança não se entendem sobre a Jornada Mundial da Juventude

Representantes da Secretaria Estadual de Segurança e da Polícia Federal não assinam documento que define responsabilidades dos envolvidos no evento

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
24 Maio 2013, 10h03
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  • Responsáveis pela segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), representantes das Forças Armadas, da Polícia Militar, da Polícia Civil e dos governos municipal e estadual reuniram-se na quarta-feira na sede do Comando Militar do Leste, no Rio, para tratar de detalhes do evento. Mais uma vez, a complexidade e o tamanho da Jornada, que tem previsão de público de mais de 2 milhões de pessoas, parece desafiar os órgãos envolvidos no esquema de proteção aos fiéis. O clima ficou tenso na reunião e, entre os impasses, está a forma de utilizar os centros de controle dedicados à visita do Papa, aos eventos na orla e à vigília, em Guaratiba.

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    A razão para a discórdia está na dificuldade de conciliar vários comandos e várias forças policiais em um mesmo espaço. Oficiais do Exército, representantes da PM e de outros órgãos públicos não chegaram a uma conclusão sobre como operar, simultaneamente, grupos que vão receber ordens de diferentes gabinetes. No caso de um deslocamento de emergência, por exemplo, quem deveria ser acionado para que parte da cidade?

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    “O problema é a coordenação das atividades de segurança pública do Rio. Algumas coisas precisam ser definidas pela Secretaria Extraordinária de Segurança para os Grandes Eventos, subordinada ao Ministério da Justiça, para que os demais órgãos sigam as diretrizes”, afirmou ao site de VEJA o general José Alberto da Costa Abreu, comandante da 1ª Divisão do Exército, que coordena as Forças Armadas na JMJ.

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    Uma das propostas da reunião era a assinatura de um documento – uma espécie de termo de responsabilidade – com as previsões de tarefas de cada um dos envolvidos na organização de segurança da JMJ. Os representantes da Secretaria estadual de Segurança Pública e da Polícia Federal não assinaram o termo. “Eles precisam da autorização do comando, que ainda não têm”, disse o general.

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    Outro detalhe da organização é a presença de homens das Forças Armadas atuando em funções de segurança pública, em missões que a lei classifica como “Garantia da Lei e da ordem”, ou GLO. O mecanismo permite que militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica cumpram funções que, constitucionalmente, são das polícias civil e militar. A rigor, tal mecanismo depende de uma decretação de intervenção no estado que é alvo da operação, mesmo que a pedido do governador. Ou seja, Sérgio Cabral deveria solicitar ajuda ao governo federal, que decretaria uma intervenção para que os militares pudessem atuar como policiais.

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