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Argentina apreende arsenal de 1000 armas que seriam enviadas ao Brasil

Operação prendeu ao todo 17 pessoas; dois brasileiros são investigados por integrarem a quadrilha de tráfico internacional de armas

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 mar 2021, 21h13 - Publicado em 26 jun 2019, 22h25

Um verdadeiro arsenal de guerra foi apreendido nesta quinta-feira na Argentina numa megainvestigação que envolveu a colaboração de autoridades da Argentina, Estados Unidos e Brasil. Cerca de 1.000 armas, entre fuzis, metralhadoras e espingardas, foram apreendidas pelas forças policiais argentinas em 52 endereços diferentes nas cidades de Buenos Aires, Córdoba, Rio Negro e Santiago Del Estero. Ao todo, pelo menos 17 pessoas foram presas. O destino final das armas era o Brasil.

Segundo uma fonte da Polícia Federal, há dois brasileiros do interior de São Paulo envolvidos com a quadrilha de tráfico internacional de armas. Um deles foi preso pela Polícia Civil e outro está solto. Eles teriam o registro regular de atirador esportivo, licença que é concedida pelo Exército brasileiro. Um deles já foi alvo de mandado de busca e apreensão expedido em novembro de 2018.

Conforme informações concedidas pela ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, as armas vinham em peças dos Estados Unidos e da Europa, eram montadas na Argentina e enviadas ao Paraguai. De lá, entrariam no Brasil pela cidade de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. O município é palco de uma guerra sangrenta entre as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho há pelo menos dois anos.

A operação foi batizada de Palak, o nome do navio português que no fim de 2018 foi pego em Buenos Aires com contêineres carregados de armas – o ponto de partida das investigações. Além das armas foram apreendidas minas antitanque, granadas, visores noturnos e cerca de 30.000 munições, além de 166.000 dólares e 800.000 pesos argentinos em dinheiro.

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A Polícia Federal brasileira já vem detectando nos últimos anos uma alta da chegada ao país de encomendas de peças de armas ao invés delas completas. A artimanha adotada por quadrilhas criminosas visa driblar a fiscalização nos países fabricantes.

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