Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Almirante próximo a Bolsonaro recomendou Decotelli

Assessor militar do presidente apostou todas as fichas em ex-ministro da Educação, demitido por inflar sua formação acadêmica

Por Thiago Bronzatto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 jul 2020, 13h10 - Publicado em 1 jul 2020, 10h29

A passagem relâmpago de Carlos Alberto Decotelli pelo ministério da Educação (MEC) contou com o forte apoio do almirante da ativa Flávio Rocha, chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e um dos assessores mais próximos do presidente. O substituto de Abraham Weintraub ganhou pontos com Jair Bolsonaro por ter em seu currículo uma breve experiência na Marinha.

ASSINE VEJA

Wassef: ‘Fiz para proteger o presidente’
Wassef: ‘Fiz para proteger o presidente’ Leia nesta edição: entrevista exclusiva com o advogado que escondeu Fabrício Queiroz, a estabilização no número de mortes por Covid-19 no Brasil e os novos caminhos para a educação ()
Clique e Assine

Após a indicação desastrosa de Decotelli, que inflou o seu currículo, a ala ideológica do governo passou a culpar os generais do Palácio do Planalto. Os militares da reserva, porém, rejeitaram a paternidade da nomeação — e garantem que não têm nada a ver com a presepada. Por trás desse jogo de empurra, há uma disputa de poder entre discípulos do escritor Olavo de Carvalho e ministros verde-oliva.

Essa confusão toda começou quando o currículo de Decotelli passou a ser questionado nas redes sociais. O reitor da Universidade Nacional de Rosario, Franco Bartolacci, afirmou que o novo ministro da Educação brasileiro não obteve título de doutor em administração. Alguns dias depois, a Universidade de Wuppertal informou que o substituto de Weintraub não fez pós-doutorado na instituição alemã. Para piorar, a FGV anunciou que irá apurar acusações de plágio na tese de mestreado do ex-ministro da Educação.

Nesta quarta-feira, 1, o Diário Oficial da União publicou um ato que torna sem efeito a nomeação de Decotelli, que, ontem à tarde, entregou uma carta de demissão a Bolsonaro. Agora, o presidente analisa com lupa os currículos dos candidatos a ocupar o posto de quarto ministro da Educação em um ano e meio de governo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.