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Ministro da Educação não tem pós-doutorado na Alemanha, diz universidade

Instituição de Wuppertal informou que Decotelli não obteve nenhum título no local. Sucessor de Weintraub também teve mestrado e doutorado contestados

Por Maria Clara Vieira Atualizado em 29 jun 2020, 10h52 - Publicado em 29 jun 2020, 10h00

Ao contrário do que consta em seu currículo Lattes, o ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, que assumiu a pasta na última quinta-feira 25, não possui pós-doutorado na Universidade de Wuppertal, na Alemanha. Decotelli passou pela instituição em 2016 como pesquisador, mas não obteve nenhum título no local. Confira, abaixo, a íntegra da nota enviada pela universidade a VEJA.

“Carlos Decotelli veio ocupar a cadeira da Prof. Dra. Brigitte Wolf para uma estadia de pesquisa de três meses em 2 de janeiro de 2016. Até 2017, ela foi professora de teoria do design, foco: metodologia, planejamento, estratégia na Universidade de Wuppertal e agora é emérita. Ele não adquiriu um título em nossa universidade. A Universidade de Wuppertal não pode fazer declarações sobre títulos adquiridos no Brasil”, diz o texto.

No dia seguinte à sua nomeação, o ministro da Educação alterou seu currículo Lattes após o reitor da Universidade de Rosário, na Argentina, Franco Bartolacci, afirmar que Decotelli, na verdade, não chegou a defender a tese de doutorado. O Ministério da Educação (MEC), entretanto, divulgou um certificado de que o atual chefe da pasta completou os créditos necessários para a obtenção do título de doutor.

Decotelli também foi acusado de plágio em sua dissertação de mestrado na Fundação Getúlio Vargas (FGV). O texto possui trechos idênticos a um relatório da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em nota, o MEC afirmou que o ministro vai revisar o trabalho. O titular da Educação negou “dolo”, mas admitiu que podem ter ocorrido eventuais “falhas técnicas ou metodológica”.

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