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Acusado de agressão, Roberto Caldas presta depoimento nesta 6ª

Ex-juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos falará à Delegacia da Mulher sobre as denúncias de espancamento, ameaça de morte e injúria

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 Maio 2018, 07h33 - Publicado em 18 Maio 2018, 07h00

Ex-juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, o advogado Roberto Caldas prestará depoimento nesta sexta-feira à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), em Brasília, no âmbito do inquérito que apura as denúncias de agressão, injúria e ameaça de morte apresentadas por sua ex-mulher, Michella Marys.

Conforme revelou VEJA, Caldas é acusado de praticar, ao longo de uma década, uma série de atos violentos contra Michella: as investidas seriam desde xingamentos e humilhações a socos e chutes. Na última delas, em outubro do ano passado, a ex-mulher afirma que o advogado ameaçou pegar uma faca para matá-la. O ex-juiz admite ter se exaltado nas palavras dirigidas a Michella – ela registrou, em áudio, parte das discussões do casal -, mas nega a agressão física.

A audiência de Caldas pode permitir um desfecho do caso na delegacia – sua defesa aposta que ele será indiciado. De acordo com a delegada-chefe da Deam, Sandra Gomes, o inquérito já está “bem encaminhado” e, caso não surjam fatos novos, pode ser concluído nos próximos dias. Na sequência, o parecer será encaminhado ao Ministério Público, que também vai se posicionar, e depois segue ao Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, onde terá um veredicto.

A defesa de Michella anexou uma série de documentos para sustentar as agressões, como áudios, fotos dos machucados e depoimentos de testemunhas que dizem ter presenciado as cenas de violência. Para a investigação, esses indícios são considerados importantíssimos.

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“Esse caso é similar a vários outros que eu despacho todos os dias sobre violência doméstica. O que nos traz perplexidade é o fato de o suposto agressor ser uma pessoa que conhece o assunto e carrega uma bandeira de proteção aos direitos humanos”, afirmou Sandra Gomes. “Não há que se falar que é uma pessoa que desconhece a lei ou que é resultado de um meio. Uma pessoa com a posição dele não tem justificativas de que não sabia que isso era violência”, acrescentou.

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