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A reação bolsonarista à fala de Tebet sobre apoio a Nunes

Ministra de Lula, do mesmo partido do atual prefeito de São Paulo, apoiará o emedebista, mas 'sem subir no palanque' com aliados do ex-presidente

Por Sofia Cerqueira Atualizado em 31 mar 2024, 15h42 - Publicado em 31 mar 2024, 15h26

A afirmação feita neste fim de semana por Simone Tebet (MDB), ministra do Planejamento e Orçamento, de que apoiará o prefeito de São Paulo e pré-candidato à reeleição este ano, Ricardo Nunes, do seu mesmo partido, provocou uma reação imediata de bolsonaristas. Tebet, que se aproximou de Lula no segundo turno da eleição de 2022, disse que estará ao lado de Nunes, ainda que o prefeito tenha se aliado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ministra, no entanto, fez a ressalva que não subirá no palanque quando o ex-presidente ou bolsonaristas estiverem.

A declaração foi o suficiente para acender o estopim da polêmica. Aliado de Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten foi às redes sociais neste domingo, 31, rebater a afirmação de Tebet sobre a recusa de ficar ao lado do ex-presidente e de políticos bolsonaristas. “Como uma ‘sem votos’ atrapalha uma eleição ganha. Sequer é de SP. Não ajuda em NADA. Quer o Boulos?”, escreveu Wajngarten em sua conta no “X” (antigo Twitter), reproduzindo uma notícia sobre a posição Tebet.

Na corrida eleitoral de 2024, o atual prefeito da capital paulista deverá ter como adversários Guilherme Boulos (PSOL), que tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e Tabata Amaral, do PSB, mesmo partido do vice-presidente Geraldo Alckmin. A ministra do Planejamento e Orçamento do governo Lula, declarou oficialmente seu apoio à pré-candidatura de Nunes durante uma entrevista ao canal CNN Brasil, que foi ao ar na noite deste sábado, 30.

Após declarar seu apoio ao atual prefeito, Tebet justificou. “Até agora, o Ricardo Nunes não me deu nenhum motivo para não apoiá-lo. Obviamente que nós vamos ver qual é a plataforma de governo dele. Mas se ele continuar defendendo a democracia e os valores com os quais eu comungo”, ressaltou. Em seguida, mencionou suas ressalvas. “O que eu me recuso é subir num palanque de bolsonarista. Eu jamais vou estar no palanque de um candidato que tem pautas que representam um retrocesso, em questões como o armamento, o desmatamento ambiental, na pauta de costumes ou contra a democracia”, disse.

Na sequência da entrevista, questionada se Nunes pode contar com a sua presença no palanque, ainda que o prefeito receba o apoio de Bolsonaro, a ministra indicou que sim. “Bolsonaro não estando (risos). A gente pode ir em dias diferentes”, declarou.

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