‘Popol Vuh’: mitologia guia livro sagrado do povo maia-quiché
Para obra, escrita no século XVI, o princípio de tudo se deu pela palavra de várias entidades divinas e o ser humano não foi feito de barro, mas de milho
(Tradução de Josely Vianna Baptista; Ubu; 384 páginas; 99 reais) No Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, o mundo começa a ser criado quando Deus diz “haja luz”. No Popol Vuh, livro sagrado do povo maia-quiché, o princípio de tudo se dá pela palavra não de um só deus, mas de várias entidades divinas que proclamam a existência de árvores e animais. Já o ser humano não foi feito de barro, como nas escrituras judaicas — mas de milho. Epopeia mitológica de uma vigorosa civilização pré-colombiana, o Popol Vuh ganha nova edição, acompanhada de notas e de uma esclarecedora introdução sobre a história da obra e sobre o esforço da tradução, feita a partir da mais antiga versão em espanhol, dos idos de 1550.