‘Os Cinco Dedos de Tikal’: viagem retrospectiva e nostálgica pela história
Primeiro romance de Jayme Brener retrata saga familiar aparentemente improvável enquanto navega por fatos históricos, como a Olimpíada de Berlim em 1936
(Ex-Libris; 358 páginas; 69,30 reais) Há dois modos de ler o primeiro romance do escritor, sociólogo e jornalista Jayme Brener. É uma saga familiar sobre laços aparentemente improváveis, amarrados entre o Leste Europeu e a América Central. Mas é também uma viagem pela história dos séculos XX e XXI, desde a Olimpíada de Berlim, em 1936, até o cotidiano de Israel hoje. É leitura adequada para um momento contemporâneo de tanto confronto: trata-se de um olhar retrospectivo, às vezes nostálgico, por vezes duro, que tenta entender em que ponto a civilização errou na defesa dos refugiados.