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Em ‘APKÁ!’, a cantora Céu confirma seu ecletismo musical de resultados

A paulistana, uma das artistas mais influentes da sua geração, ela lança um disco que passeia do pop eletrônico ao reggae e à psicodelia

Por Sérgio Martins Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 out 2019, 11h50 - Publicado em 3 out 2019, 18h50

 

(Divugação/Divulgação)

A paulistana Maria do Céu, de 39 anos, está para as intérpretes atuais como Marisa Monte esteve para as cantoras surgidas nos anos 90. Ela é uma referência estética e pessoal: seus álbuns, timbres e estilo de composição são assimilados e posteriormente emulados por uma brigada de seguidoras mais jovens. Sua discrição e aversão a qualquer tipo de badalação – outro traço em comum com Marisa – também tem feito escola. Céu se permite lançar discos não conforme o ritmo ditado pelo mercado, mas somente na hora em que se sente pronta. APKÁ! (o título é a onomatopeia de um grito do filho, Antonino) foi lançado semanas atrás, sem muito alarde. Estabelece um bom diálogo musical com seu antecessor, Tropix (2016), mas por vezes aposta em timbres e sons dos anos 80. Há um quê de tecnopop em Forçar o Verão e Fênix do Amor e nos climas que forram as baladas Off (Sad Siri) e Corpocontinente. Um gênero sempre presente no repertório de Céu, o reggae embala a canção Nada Irreal, cuja sonoridade transporta o ouvinte para a Jamaica dos anos 70 e 80. O passeio musical da cantora contempla ainda a psicodelia em Make Sure Your Head is Above (de Dinho Almeida, do grupo goiano Boogarins). E ela flerta com a música eletrônica e a soul music em Eye Contact, ao lado do Tropkillaz, duo formado pelos DJs Zegon e André Laudz. Céu quis fazer um disco de amor e de celebração para o filho, mas APKÁ! se permite também falar da realidade nacional. “Uma nuvem se aproxima do cartão postal/ Feito um convidado que ninguém quer saber”, alardeia ela em Forçar o Verão, preocupada com os rumos do país. Pardo é uma encomenda a Caetano Veloso, que compôs um belo libelo anti-racismo. Diz o refrão: “Sou pardo e não tardo a sentir me crescer o pretume/ Sou pardo e me ardo de amores por ti sem ciúme”.

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