As grifes de luxo, que tratam os chineses a dumpling de ló, passaram os últimos dias se penitenciando de pecados geográficos que feriram seus clientes mais valiosos (eles respondem por 30% das compras de produtos de luxo no mundo). “Jamais pretendi desrespeitar a integridade nacional da China e quero me desculpar pessoalmente”, disse Donatella Versace, diante do furor causado por uma camiseta da marca que inclui os territórios de Hong Kong e Macau em uma lista de países. Por motivo parecido, Coach e Givenchy também apresentaram profusos pedidos de perdão. Ninguém até agora reclamou da grafia errada de “São Paulo” (saiu “Paolo”).

com Jana Sampaio e Bruna Motta

Publicado em VEJA de 21 de agosto de 2019, edição nº 2648

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