A tolerância zero de Silvio Santos em tempos de coronavírus
Dono da emissora determinou punir apresentadores que falaram em "campo de concentração" e espalharem fake news contra Universal
Visto há décadas como “quase” um pai, por ser leniente com o deslize de funcionários, Silvio Santos adotou o esquema de tolerância zero nas últimas semanas com o agravamento da pandemia. Ele não quer o nome da emissora envolvido em polêmicas políticas e disseminação de informações erradas relacionadas ao coronavírus. O Dono do Baú ficou incomodado com o apresentador Marcão do Povo, do Primeiro Impacto, que sugeriu colocar em “campos de concentração” contaminados pela Covid-19. Silvio Santos é judeu.
Dentro do canal, Marcão do Povo é visto como um sujeito simpático — mas sem estofo para estar à frente de um programa jornalístico. “Ele chega no horário, mas não tem bagagem histórica”, comentou um colega de trabalho. Marcão vai ficar afastado do ar por quinze dias. A medida serve de punição e alerta. Se errar de novo, será demitido.
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Clique e AssineLívia Andrade teve uma punição mais severa. Ela foi afastada por tempo indeterminado por comentar ao vivo durante o Fofocalizando uma fake news contra a Universal, de que a igreja de Edir Macedo estaria vendendo álcool gel ungido por Deus. Lívia não tem previsão de quando retornará à atração.
Silvio Santos, aos 89 anos, está cumprindo a quarentena de casa. Apenas filhas e netos podem visitá-lo.