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Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)
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A eleição de 2022 começou

Com Lula candidato contra Bolsonaro, pode faltar espaço para terceira opção

Por Thomas Traumann Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 mar 2021, 18h07 - Publicado em 8 mar 2021, 16h50

A eleição de 2022 começou hoje com a decisão do ministro do STF Edson Fachin de anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se você acha que o Brasil estava polarizado politicamente, sente-se porque o show só está começando.

Novamente elegível, Lula será candidato a um terceiro mandato. Pesquisa do IPEC publicada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrou que 50% dos entrevistados disseram que votariam com certeza ou poderiam votar em Lula. Em compensação, 44% afirmaram que não o escolheriam de jeito nenhum. Bolsonaro aparece com 12 pontos porcentuais a menos no potencial de voto (38%), e 12 a mais na rejeição (56%).

Bolsonaro também é beneficiário da decisão do STF. Com sua desastrosa ação na pandemia de Covid-19, o presidente havia perdido parte substancial do apoio no mercado financeiro, no empresariado e na mídia. É altamente provável que parte desses bolsonaristas arrependidos, agora, retornem ao presidente temendo uma volta do PT ao governo. 

A provável polarização entre Bolsonaro e Lula irá contaminar o ambiente político nos próximos meses e pode eliminar o espaço para outras candidaturas. Existe o risco de que quando a campanha começar formalmente, em junho do ano que vem, Bolsonaro e Lula estejam tão à frente de seus adversários que não reste tempo para um terceiro candidato.

Isso coloca pressão sobre todos os demais postulantes, dos governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ao apresentador Luciano Huck e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. É possível que desses quatro, reste apenas um. O ex-ministro Ciro Gomes deve manter sua candidatura em qualquer quadro.

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