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Por Fernanda Furquim
Este é um espaço dedicado às séries e minisséries produzidas para a televisão. Traz informações, comentários e curiosidades sobre produções de todas as épocas.
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Remake de ‘Getting On’ estreia em novembro

Depois de ler diversos comentários na imprensa britânica sobre a premiada Getting On, resolvi conferir a série no início deste ano, depois que o DVD das três temporadas foi lançado no Reino Unido. Esta não é uma produção fácil de acompanhar, mas para aqueles que lhe derem uma chance, será bem recompensado. Getting On é uma […]

Por Fernanda Furquim Atualizado em 1 dez 2016, 17h38 - Publicado em 11 set 2013, 17h59

Elenco da série original ‘Getting On’ (Foto: BBC/Arquivo)

Depois de ler diversos comentários na imprensa britânica sobre a premiada Getting On, resolvi conferir a série no início deste ano, depois que o DVD das três temporadas foi lançado no Reino Unido. Esta não é uma produção fácil de acompanhar, mas para aqueles que lhe derem uma chance, será bem recompensado.

Getting On é uma sitcom britânica que, como tantas outras, explora o humor com base em situações que geram desconforto. E visto que a história é situada na ala geriátrica de um hospital público, existem muitos momentos que podem incomodar o telespectador que está apenas atrás de uma piada.

Criada e estrelada por Jo Brand, Joanna Scanlan (The Thick of It) e Vicki Pepperdine, a série foi produzida entre 2009 e 2012, com um total de três temporadas e quinze episódios.

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Na história, Brand interpreta Kim Wilde, uma enfermeira aposentada que volta a atuar na área. Ela logo descobre que os tempos mudaram. Não apenas a tecnologia é outra como também surgiram leis e regras que redefiniram a forma como as enfermeiras devem exercer seu trabalho, sobre as quais ela não foi informada.

Por exemplo, em um dos episódios da primeira temporada, Kim tenta acalmar uma senhora que está visivelmente alterada, avançando agressivamente em sua direção. Ao tentar impedi-la que ela continue avançando, Kim recebe a advertência de sua colega, que lhe diz que ela não pode tocar na paciente daquela forma, caso contrário, ela e o hospital poderão ser processados.

Ainda assim, Kim consegue estabelecer um certo grau de relação com os pacientes e seus familiares, que remonta à época em que era jovem e se importava.  Por outro lado, Denise Flixter (Scanlan), sua colega de trabalho e superior, é o tipo de enfermeira que se atém às normas do hospital e da profissão, muitas vezes sem se preocupar se o paciente está ou não sendo bem atendido.

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A ala está sob os cuidados da Dra. Pippa Moore (Pepperdine), uma cientista que se interessa pelas doenças de seus pacientes. Egocêntrica e sem qualquer tato social, ela vive dizendo ou fazendo alguma coisa que a diminui perante suas colegas e pacientes, embora ela não perceba isso. Pippa é casada com Phillip (Hugh Bonneville, de Downton Abbey, que aparece em um episódio). Mas, quando a relação termina, ela começa a se interessar pelo Dr. Healy (Peter Capaldi, de The Thick of It, que aparece em três episódios), o que o força a buscar formas de se livrar dela sem ser rude.

No elenco também estão Ricky Grover, que interpreta o enfermeiro Hilary Loftus, por quem Denise se interessa; e Cush Jumbo, que na terceira temporada interpreta a enfermeira Damaris Clarke.

Os episódios lidam com diversas situações relacionadas com os problemas dos pacientes, da administração do hospital e relacionamentos entre os funcionários. O hospital atende pacientes que, em boa parte, vivem sozinhos ou não têm quem cuidar deles, bem como estrangeiros, e por vezes alguns indigentes.

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(E-D) Laurie Metcalf e Niecy Nash (Fotos de bastidores do remake americano divulgadas pela HBO)

Acho difícil que o remake americano, anunciado pela HBO em março, consiga resgatar o mesmo clima introduzido na série original. Trata-se de uma comédia que encontra humor em um ambiente depressivo. É  uma abordagem muito típica das produções britânicas e normalmente evitada pelas séries americanas, que sempre buscam suavizar ou alegrar de alguma forma situações, personagens  e ambientes (ao menos quando se trata de comédia). Ainda assim, pela boa qualidade do original, o remake americano desperta curiosidade (mas quem tiver a oportunidade de ver o original, não perca).

A HBO anunciou esta tarde que a versão americana estreia nos EUA no dia 24 de novembro. Ainda não há informações de que ela seja exibida no Brasil, mas seria interessante que, caso seja, a HBO Brasil também adquira a série original. A versão americana é de Mark V. Olsen e Will Scheffer (ambos da péssima Big Love).

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A série original produziu três episódios para sua primeira temporada e mais doze para as duas temporadas seguintes. O remake terá seis episódios em sua primeira temporada.

A história é situada na ala geriátrica feminina do hospital municipal de Long Beach. Na história, a Dra. Jenna James (Laurie Metcalf, de Roseanne), uma mulher sem qualquer tato social, é a diretora temporária do setor. Ela tenta manter o foco em seu trabalho, mesmo estando sobrecarregada em sua função. Na equipe estão Dawn Forchette (Alex Borstein), chefe das enfermeiras, uma mulher que, apesar de se importar com as pessoas, tem problemas de autoestima; e Marta Ortley (Niecy Nash, de Reno 911!), que voltou a trabalhar como enfermeira depois que o país entrou na crise econômica.

No elenco também estão Molly Shannon, como Phyllis Sullivan; Joel Johnstone, como Andrew Cesario;  Daniel Stern, como Richard James, marido de Jenna; e Harry Dean Stanton, como Leonard Butler, entre outros.

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Alex Borstein

Imagens do primeiro episódio da série britânica.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=J5V1083kweA&w=620&h=330%5D

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