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Por Sérgio Praça
A partir do que há de mais novo na Ciência Política, este blog do professor e pesquisador da FGV-RJ analisa as principais notícias da política brasileira. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Meta fiscal: uma meia vitória do governo

Agora há pouco, nossos deputados federais (314 votos a favor, 99 contra, 100 ausentes) e senadores aprovaram uma nova meta fiscal do governo para este ano. Isso significa, em poucas palavras, que o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias foi ajustado para aceitar um déficit do governo federal maior do que o esperado. O resultado […]

Por Sérgio Praça Atualizado em 30 jul 2020, 23h58 - Publicado em 2 dez 2015, 18h43

Agora há pouco, nossos deputados federais (314 votos a favor, 99 contra, 100 ausentes) e senadores aprovaram uma nova meta fiscal do governo para este ano. Isso significa, em poucas palavras, que o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias foi ajustado para aceitar um déficit do governo federal maior do que o esperado.

O resultado tem duas implicações imediatas. A primeira é permitir que a burocracia brasileira consiga chegar até o fim do ano. Embora os funcionários públicos estejam extremamente desestimulados – professores de universidades federais, por exemplo, têm que convidar colegas para avaliaram trabalhos de mestrado e doutorado pelo Skype, pois não há dinheiro para passagens –, não terão que tomar decisões mais difíceis, de corte de verbas, do que já têm tomado.

Mas notem que é a “burocracia” que pode chegar ao fim do ano, não necessariamente o governo. A aprovação da nova meta fiscal é, claro, uma vitória do governo, pois a presidente não poderá ser implicada por crime de responsabilidade de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal neste ano – mas isso não significa que o crime de 2014 será esquecido.

A vitória é menor ainda se considerarmos que diversos líderes partidários que votaram a favor do governo discursaram, à tarde, contra sua política econômica, afirmando que a posição favorável à aprovação se deu por “responsabilidade com o povo brasileiro”, para que “estados e municípios possam continuar fazendo cirurgia”.

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A bagunça orçamentária continua gigantesca, mas há um respiro de alívio imediato. A bagunça política está longe, muito longe, de ter um desfecho.

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