Urnas cariocas terão sirene de alerta para evitar novas tragédias
Elas serão acionadas quando o eleitor tentar votar desinformado, com preconceito e coagido por figuras de autoridade
As tempestades no Rio de Janeiro deixaram um rastro de mortes e destruição, num drama que se repete há décadas sob o olhar passivo das autoridades.
A solução do problema será a instalação de sirenes nas urnas da capital fluminense. Elas serão acionadas assim que o eleitor digitar o número de um candidato porque o pastor mandou, porque viu notícias falsas no WhatsApp satanizando a oposição a ele, porque o candidato diz que vai resolver tudo sozinho — enfim, quando tentar votar desinformado, com preconceito e coagido por figuras de autoridade.
Sobre as chuvas, o prefeito Marcelo Crivella afirmou que foi pego de surpresa. Em coletiva, disse: “Não sabia que água cai das nuvens”.
Publicado em VEJA de 17 de abril de 2019, edição nº 2630