O ex-ministro petista Guido Mantega virou réu da Lava-Jato pela primeira vez, e sua possível prisão agitou a corrida presidencial. Como Lula foi registrado como candidato mesmo estando preso em Curitiba, o nome de Mantega poderá ser o primeiro do gabinete ministerial do líder das pesquisas — caso o economista seja preso.

Segundo analistas, formar um ministério já dentro da prisão facilita a vida de Sergio Moro, que não precisaria se desgastar fazendo ligações suspeitas a agentes da PF para manter petistas atrás das grades.

“Se não for preso e não puder cuidar da Fazenda, Mantega poderá tomar conta do sítio de Atibaia”, disse um cacique petista.

Publicado em VEJA de 22 de agosto de 2018, edição nº 2596