Em discurso estranho, com cabelo esquisito, Jair Bolsonaro se comparou orgulhosamente a Johnny Bravo. O personagem de desenho, que fez sucesso nos anos 90, é vaidoso, narcisista e se comporta como uma criança mimada. O porta-voz do Palácio do Planalto se apressou em explicar que qualquer semelhança com nomes, personagens ou fatos reais não passa de mera coincidência. Mas há quem afirme que pela primeira vez o presidente disse algo sensato.

Quem ficou triste com o esquecimento foi o Pateta, logo ele, personagem da Disney, marca que é quase sinônimo de Estados Unidos, o país a que Jair Bolsonaro presta continência. O governo agora espera que a polêmica não atrapalhe a candidatura de Eduardo Bolsonaro ao cargo de embaixador americano.

Publicado em VEJA de 14 de agosto de 2019, edição nº 2647