Olha o helicóptero do Zezé!
E o pó de quem é?
E o pó de quem é?
Ê ê ê ê ê
Para ser ministra
Vale até vídeo fazer
Cidade mais perigosa
Cheia de riscos mil
Quem pega a Linha Amarela
Leva um tiro de fuzil
Ei, você aí!
Me dá um dinheiro aí?
Me dá um dinheiro aí?
Não vou dar
Não vou dar não
Depois você me entrega
em delação
Eu vou fugir, fugir até sumir
Me dá, me dá, me dá, oi
Me dá um dinheiro aí?
Moro eu quero, Moro eu quero
Moro, eu quero mamar!
Dá o auxílio pra moradia
Dá o auxílio pro juiz não chorar
Você acha que SP tem água
São Paulo não tem água, não
A água vem do Cantareira
E o nível já voltou pro chão
Alá la ô, ooô, ooô
Mas que caô, ooô, ooô
Nós trabalhamos de carteira assinada
Mas pra se aposentar
Só em idade avançada
O ibope do vovô não sobe mais
O ibope do vovô não sobe mais
Seis por cento é até muita coisa
O vovô vai cair ainda mais
Ô Luiz Inácio
por que estás tão triste?
Mas o que foi que te aconteceu?
Foi a turma do TRF4
Eles decidiram
Que o apê é meu
Ô abre celas,
que eu quero soltar
Ô abre celas,
que eu quero soltar
O habeas-corpus
Eu não vou negar
Sou do Supremo,
eu sou o Gilmar
Jair,
Eu fiz tudo para tentar te ouvir
Mas você só
fala de corrupção
Você tem?
Você tem?
Proposta pra educação?
Publicado em VEJA de 14 de fevereiro de 2018, edição nº 2569