Ação militar contra os EUA duraria o tempo de leitura desta manchete
A ameaça de Bolsonaro aqueceu o mercado de cal virgem no Brasil e animou Paulo Guedes
Bolsonaro teve uma terça-feira cheia na semana passada. De manhã, comemorou a morte de um brasileiro que se voluntariou para testar uma vacina da Covid-19. De tarde, chamou quem quer continuar vivo de “maricas” e ameaçou os EUA com “pólvora”. Não se sabe de que tipo de pólvora ele estava falando: analistas suspeitam que seja o pó incandescente do palito de fósforo que se acende para disfarçar o cheiro ruim no banheiro — algo que pessoas ao seu redor fazem quando ele acaba de falar.
A ameaça de ação militar aqueceu o mercado de cal virgem no Brasil e animou Paulo Guedes. Estima-se que nosso exército seria capaz de usar 500 toneladas do insumo para pintar todos os meios-fios e troncos de árvores só em Nova York. “Se a gente misturar com pó de nióbio, dá bilhão”, disse Guedes.
Publicado em VEJA de 18 de novembro de 2020, edição nº 2713