Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Rio Grande do Sul Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Veja correspondentes
Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
Continua após publicidade

Grupos organizam financiamento coletivo para realizar Parada Livre

Evento ficou sem patrocínio a poucos dias da sua realização

Por Paula Sperb
Atualizado em 5 nov 2018, 17h45 - Publicado em 5 nov 2018, 17h11

Evento que combate o preconceito contra o público LGBT e promove a tolerância e liberdade, a Parada Livre de Porto Alegre precisa de doações em um financiamento coletivo para custear a estrutura para as apresentações (vídeo abaixo). Chegando a sua 22ª edição, a atividade ficou sem patrocínio, pela primeira vez, a 20 dias de sua realização marcada para 18 de novembro, no Parque da Redenção. A Parada Livre costuma reunir cerca de 80.000 pessoas na capital gaúcha.

Segundo o diretor da ONG Somos, Gabriel Galli, a produtora que captava os patrocínios para a Parada Livre em troca da montagem dos palcos, trios elétricos e banheiros químicos desistiu do contrato a poucos dias antes do evento.
Mesmo com prazo curto, os grupos que promovem a Parada decidiram garantir o evento, mesmo que com uma estrutura menor. “Pensamos na possibilidade de cancelar, mas após a vitória de (Jair) Bolsonaro, não poderia ser cancelado. A Parada tem papel especial neste momento. A gente vai na rua nem que seja com megafone e faixa”, disse Galli a VEJA.

O resultado da eleição presidencial é mencionado, porque os grupos organizadores entendem que o presidente eleito incita o comportamento homofóbico contra a comunidade LGBT em suas declarações. O Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo.

A organização estima que com 40.000 reais são suficientes para a estrutura necessária para apresentação dos artistas locais e para o público presente. Até o momento, a “vaquinha” (link aqui) já arrecadou 6.887 reais.

Continua após a publicidade

Diversos profissionais estão oferecendo serviços, como tatuagens, para reverter a renda ao evento, explica Galli.

Em São Paulo, Parada do Orgulho LGBT reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista em 3 de junho. Lá, a prefeitura colabora com o custeio da estrutura e bloqueio das ruas de acesso ao local.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.