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Regina Duarte segue o destino de Bebianno, Santos Cruz, Mandetta, Teich e outros

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 Maio 2020, 10h29 - Publicado em 20 Maio 2020, 20h29

Caiu Regina Duarte.

Não deixa saudades. Em seus breves 77 dias, Regina nada fez pela arte e cultura brasileiras, indispôs-se com sua classe, e deu um show de servilismo, no qual chegou à infâmia de relevar os crimes da ditadura.

Como recompensa pela fidelidade canina, Regina Duarte, uma atriz importante e até recentemente respeitada, foi destrata, fritada, desmoralizada e demitida com requintes de crueldade. Como se não bastasse, Bolsonaro ainda lhe deu uma sinecura (que ela, tolamente, aceitou), como para marcar a posição de que Regina, uma profissional que não deve seu sucesso a ninguém além de si mesma, é uma pessoa venal. Para não deixar qualquer dúvida sobre o objetivo, a fiel escudeira Carla Zambelli fez o trabalho sujo de informar que a sinecura se destina a não deixar Regina “desamparada”. Um mata, a outra esfola.

Era esperado. O que é surpreendente não é que Regina tenha sido trucidada sem contemplação. O que é surpreendente é que, a esta altura, Regina, ou qualquer um, possa ser estúpido o suficiente para aceitar um cargo no governo Bolsonaro.

Todos os que se aproximam de Jair Bolsonaro acabam tratados como pano de chão, fritados, desmoralizados, e, em algum momento, descartados. O zé-ninguém que, de língua de fora e rabo abanando, tanto fez para tomar o cargo de Regina Duarte logo seguirá seu destino. Destino esse que outros nomes importantes do primeiro e do segundo escalão do governo também  seguirão — e vale lembrar que dragona no ombro não protege ninguém.

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