O último a ser preso no Rio apaga a luz
O Rio de Janeiro é uma espécie de resumão da corrupção na política nacional.
O governador do estado do Rio, Wilson Witzel, foi afastado pela Justiça por suspeita de desviar dinheiro público. Responde também a processo de impeachment na Assembleia Legislativa.
O vice-governador, Claudio Castro, em exercício, é alvo da mesma investigação sobre desvio de dinheiro público em que está Witzel. Há indícios de que tenha feito um acordo com Jair Bolsonaro para proteger dois filhos do presidente, o senador Flávio e o vereador Carlos, ambos investigados pelo MP estadual por desvio de dinheiro público, em troca de ser protegido na investigação federal.
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano, próximo na linha de sucessão, é investigado por desvio de dinheiro público tanto pelo MP federal (junto com Wizel e Castro) como pelo MP estadual (junto com Flávio).
O ex-prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes, um dos principais candidatos à prefeitura, foi denunciado por caixa dois.
O prefeito do Rio, Marcello Crivella, está sendo investigado por desvio de dinheiro público e teve o celular apreendido. O prefeito acaba de escapar, por apenas dois votos, de um processo de impeachment.
Os advogados do ex-presidente Lula e do ex-governador Witzel, junto com duas dezenas de outros, foram denunciados por desvio de dinheiro público. O advogado do presidente Bolsonaro está sendo investigado na mesma ação.
O Rio de Janeiro é uma espécie de resumão da corrupção na política nacional.