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Deixe a bandeira vermelha em casa

Manifestantes de todas as cores precisam eliminar a pecha "de esquerda" do movimento.

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 jun 2021, 16h19

A manifestação contra Bolsonaro em 19 de junho foi ainda maior do que a de 29 de maio. Conforme esperado, havia muito vermelho nas ruas, o que permitiu que o bolsonarismo menosprezasse o movimento, tachando-o de “de esquerda”.

Não é verdade que só houvesse gente de esquerda nas ruas, e é natural que houvesse muitas bandeiras vermelhas — afinal, o movimento acaba de começar, e a esquerda é mais mobilizada, mais aguerrida e tem uma cor para chamar de sua, enquanto o centro é naturalmente menos arrebatado e não tem cor (nem cheiro nem sabor, dirão muitos).

Mas é verdade que as manifestações foram majoritariamente de esquerda.

Para que ganhem força e se transformem em um fator capaz de provocar a queda de Bolsonaro ou ter um impacto importante na eleição do ano que vem, as manifestações precisam ser um movimento que abarque a sociedade como um todo. Antibolsonaristas de todas as cores têm a missão de retirar a pecha de “esquerda” do movimento.

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A esquerda precisa abrir mão da propriedade do movimento e convidar organizações de centro e de direita, como MBL e Vem pra Rua, a organizar e convocar junto com elas as manifestações. Centristas menos alérgicos à esquerda precisam convencer os mais alérgicos de que o movimento pertence a todos, não a quem o criou.

Democratas precisam de uma cor para chamar de sua. Pode ser o amarelo, como na campanha das Diretas Já; o preto, como usamos contra Collor; o branco da paz; ou mesmo o auriverde que Bolsonaro sequestrou. Ou qualquer outra cor — desde que não seja, claro, o vermelho.

Recomenda-se que camisas e bandeiras vermelhas fiquem em casa.

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