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De pernas quebradas

O coordenador do Conselho da Amazônia não tem poder para impedir o desmatamento ilegal

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 jul 2020, 17h39

“Vamos recuperar a estrutura de fiscalização na área ambiental, hoje ela não tem pernas para combater ações ilegais de desmatamento”, afirmou o vice-presidente Hamilton Mourão.

A declaração de Mourão vem em resposta à pressão de 38 grandes empresas, preocupadas com o dano que a política ambiental brasileira está causando à imagem do país, à sua capacidade de atrair investimentos e ao setor exportador.

Todos sabem por que a estrutura de fiscalização não tem pernas para combater o desmatamento ilegal: elas foram deliberadamente quebradas pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que desmantelou o Ibama e o ICMBio. E o fez em absoluta consonância com o desejo do presidente Bolsonaro.

A declaração de Mourão é o que se chama em inglês de “too little, too late”, ou seja, pouca e tardia. É tardia porque já se sabe, há mais de um ano, que a política de desmonte ambiental é desastrosa sob qualquer prisma que se a observe. E também porque Mourão é coordenador do Conselho da Amazônia há quase seis meses, e pouco fez para defender a Amazônia nesse período.

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E é pouca porque Mourão não tem poder para interferir no ministério do Meio Ambiente. Para sinalizar que o governo leva a defesa do Meio-Ambiente a sério, Mourão precisa convencer Bolsonaro a defender de público a preservação do Meio-Ambiente, e substituir Salles por alguém sério e comprometido com a tarefa para seu lugar.

E é aí que está o busílis.

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