Arthur Lira, colaboracionista
O presidente da Câmara protege Bolsonaro e viabiliza uma política que maximiza mortes
Arthur Lira declarou-se contra a CPI da Covid.
Disse o presidente da Câmara que não se devem investigar crimes de guerra antes de a guerra acabar.
Lira, como qualquer cidadão, e como é sua obrigação enquanto representante dos cidadãos, deveria estar interessado em descobrir se o governo está cometendo crimes contra a população — e fazer o possível para impedi-los.
Mas não.
O que Lira faz é proteger Jair Bolsonaro e permitir que ele continue tomando medidas que todo mundo sabe que maximizam mortes.
Para usar a metáfora escolhida pelo presidente da Câmara, se estivéssemos efetivamente em uma guerra, Lira seria o que se chama de colaboracionista: o cidadão que colabora com o agressor contra os interesses do país e de seus concidadãos.
Quando as guerras literais acabam, colaboracionistas são, invariavelmente, julgados e condenados por traição.
Mais cedo ou mais tarde, Arthur Lira será julgado.
Senão nas barras dos tribunais de Justiça, no tribunal da opinião pública e nas urnas.