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Universidades públicas de São Paulo vão propor cotas de 50% a partir de 2016

Por Breno Pires, no Estadão: As três universidades públicas paulistas, USP, Unesp e Unicamp, fecharam na quinta-feira proposta que será apresentada nesta semana ao governador Geraldo Alckmin para adoção de um programa de cotas que destinará 50% das vagas a alunos que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas. O objetivo é igualar os porcentuais […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 07h21 - Publicado em 26 nov 2012, 05h27

Por Breno Pires, no Estadão:
As três universidades públicas paulistas, USP, Unesp e Unicamp, fecharam na quinta-feira proposta que será apresentada nesta semana ao governador Geraldo Alckmin para adoção de um programa de cotas que destinará 50% das vagas a alunos que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas. O objetivo é igualar os porcentuais estabelecidos pelo governo Dilma Rousseff para as universidades federais na Lei de Cotas.

A afirmação é do reitor da Unesp, Julio Cezar Durigan, membro do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp), que vinha discutindo o plano desde o início de outubro, quando o governador pediu a sua formulação, após a regulamentação da Lei de Cotas – que só se aplicas às instituições federais de ensino. A proposta estadual, assim como a lei federal, leva em conta critérios econômicos e raciais de inclusão. Metade das vagas reservadas seria para estudantes com renda familiar igual ou inferior a 1,5 salário mínimo por pessoa; e 35%, para pretos, pardos e índios.

“A proposta para o programa de cotas já foi escrita e vai ser apresentada nesta semana ao governador. Estamos fazendo o mesmo que o governo federal, mas com mais qualidade”, afirmou Durigan, em entrevista ao Estado. Atualmente reitor em exercício, ele já foi nomeado para assumir formalmente a reitoria pelos próximos quatro anos, a partir de janeiro. Segundo Durigan, o documento será entregue ao governador por Luiz Carlos Quadrelli, secretário em exercício de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de São Paulo, pasta à qual as universidades estão ligadas.

A reportagem solicitou entrevistas com os reitores da USP, João Grandino Rodas, e da Unicamp, Fernando Costa, mas não foi atendida. A assessoria de imprensa da USP não confirmou as informações passadas por Durigan. A Unicamp, em nota, resumiu-se a dizer que uma comissão criada recentemente pelo Cruesp discute uma proposta preliminar sobre inclusão social.

Segundo Durigan, o projeto se basearia em dois pilares: qualidade, por meio de reforço no aprendizado, e permanência, por meio da concessão de bolsas de cerca de um salário mínimo.

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“Temos de dar duas condições para eles: um reforço de aprendizado, porque eles vêm com deficiência na sua formação, e uma garantia de bolsa para que eles permaneçam no curso, pois não adianta nós incluirmos esse aluno e ele não conseguir ficar porque a família dele não tem condições”, diz Durigan.

Preparação. O reforço poderia ser dado de duas formas. Uma delas seria um curso preparatório anterior à entrada na universidade, de um ou dois anos, para o aperfeiçoamento em matérias que já são dadas no ensino médio, mas que já valeria como um curso de nível superior – como os “colleges” do modelo americano, segundo Durigan.

A outra proposta é dar um reforço paralelo após a entrada na universidade, nas disciplinas em que o aluno tiver tirado nota baixa no vestibular. A estimativa do plano é que 40% dos selecionados pelas cotas farão o curso preparatório anterior e 60% irão para a universidade diretamente após o vestibular, com a possibilidade de reforço paralelo. “O curso preparatório anterior à universidade seria como um college e daria um diploma de nível superior a esses alunos, um diploma intermediário. E depois eles estariam aptos a entrar na universidade ou poderiam entrar no mercado de trabalho”, explicou Durigan.
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