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Sem troca de favores, não existe corrupção: o caso de Kátia Abreu

Marido de Kátia, diz ex-diretor da Odebrecht, não queria doação por caixa 2, mas empresa se negava a fazer de outro modo

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 17 abr 2017, 13h41 - Publicado em 17 abr 2017, 03h26

Não vivemos dias normais. O país é hoje refém do sectarismo justiceiro. E, no fim das contas, quem decide quem vive ou morre na política são os empreiteiros.

Aqui e ali, leio e ouço gente reclamando do poder que tinham Emílio e Marcelo Odebrecht… Tinham? Quem é mais poderoso hoje no Brasil do que a dupla? Os respectivos polegares de pai e filho dizem que vive e quem morre na política, como os imperadores romanos.

Bem, foi o próprio Marcelo quem disse, na prática, que há políticos honestos que recebem pelo caixa dois e desonestos que recebem pelo um

Não! Os dias não são muito normais do ponto de vista institucional. Fossem, a senadora Kátia Abreu (PDMB-TO), por exemplo, não estaria na “Segunda Lista de Janot” nem na de Edson Fachin.

Por quê? É acusada de falsidade ideológica na modalidade eleitoral. Ou por outra: ter recebido caixa dois de campanha. É matéria atinente à Justiça… Eleitoral!

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E o que há de mais curioso no caso de Kátia? O delator que disse ter repassado R$ 500 mil à sua campanha pelo caixa dois vai muito além de negar que a senadora tenha oferecido contrapartida. Ele expressa claramente seu desagrado. Diz que ela nada fez em favor da empresa.

O delator Mário Amaro da Silveira, ex-diretor da Odebrecht Ambiental, reclama com todas as letras: “A senadora foi eleita, mas não fez nada por nós no Tocantins também, não”.

Só isso? Não! O MPF acusa Moisés Pinto Gomes, marido de Kátia, de ter feito o contato com a empreiteira. E é o próprio Silveira quem diz que Gomes não queria a doação pelo caixa dois, resistiu. Insistiu que fosse tudo registrado, mas e empresa deixou claro que o dinheiro só sairia por fora. Segundo o delator, assim se fez.

A forma como o MPF e Rodrigo Janot sequestraram a história lhes confere o poder de mandar toda a elite política para a forca, sem distinguir a natureza dos ilícitos praticados.

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Já disse qual é a minha divisa. Que cada político arque, na forma da lei, por aquilo que fez, não por aquilo que o MPF gostaria que tivesse feito.

O MPF não tem o direito de impor um agenda ao país, ainda que sob a pena de empurrá-lo para uma crise de proporções inéditas.

ATENÇÃO! EU ESTOU COBRANDO QUE A LEI SEJA APLICADA!

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