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Sapucaia, com 13 mortos, estava fora do mapeamento de riscos do governo Cabral

Por Luiz Ernesto Magalhães, no Globo: Principal palco da tragédia das chuvas de verão deste ano, com 13 mortes já confirmadas, a cidade de Sapucaia ficou fora da lista de 31 municípios escolhidos pelo estado como prioritários para o mapeamento das áreas de risco, devido ao histórico de estragos causados por temporais. O levantamento levou […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 09h47 - Publicado em 11 jan 2012, 05h55

Por Luiz Ernesto Magalhães, no Globo:
Principal palco da tragédia das chuvas de verão deste ano, com 13 mortes já confirmadas, a cidade de Sapucaia ficou fora da lista de 31 municípios escolhidos pelo estado como prioritários para o mapeamento das áreas de risco, devido ao histórico de estragos causados por temporais. O levantamento levou quase dois anos para ser concluído e foi divulgado no fim de dezembro, quando as enchentes já faziam estragos. O trabalho, desenvolvido pelo Serviço Geológico do Estado, mapeou 1.673 áreas de risco iminente de deslizamentos. Ao todo, 7.683 imóveis e 32.079 moradores estão ameaçados.

“A cidade de Sapucaia ainda vai ser mapeada. Quando o programa começou, tínhamos que definir prioridades, porque esse levantamento jamais havia sido feito para todo o estado. A capital já tem seu monitoramento pela Geo-Rio, e o Ministério das Cidades financiou o levantamento em Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, Niterói e Angra dos Reis. Escolhemos as cidades que sempre registraram mais problemas de deslizamentos”, explicou o presidente do Serviço Geológico do estado, Flávio Erthal.

Em Caxias, um ano depois, área de risco não teve obras
O estudo completo de todo o estado – financiado com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam) – só deve ser concluído no fim do ano que vem. No levantamento atual, técnicos fizeram um diagnóstico das situações de risco iminente. As áreas foram ordenadas conforme a periculosidade. Também foram apresentadas sugestões de como os problemas podem ser solucionados.

Na terça-feira, O GLOBO localizou moradores de algumas dessas áreas e conversou com autoridades. A conclusão é que vários desse lugares já eram conhecidos, por causa de deslizamentos anteriores. Mas faltaram recursos para fazer obras e remanejar famílias em risco.

Em Jardim Gramacho (Caxias), por exemplo, 176 pessoas que vivem em 44 casas da Rua da Prainha, no topo da lista de áreas de risco do município, já sabem do problema há tempos. Moradores contam que parte de um barranco existente no local deslizou no verão passado, destruindo parcialmente várias casas. As obras de contenção, porém, não saíram do papel. Entre as casas atingidas, está a do trocador Rogério Pereira Figueira. Ao todo, sua família tem cinco casas em área de risco. Ele teme que a falta de obras cause uma tragédia:

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“No verão passado, os deslizamentos atingiram quase todas as casas. Por sorte ninguém morreu. Os próprios moradores fizeram a limpeza. Na ocasião, a prefeitura prometeu obras de contenção, mas nada foi feito desde então.”

Em Caxias foram identificadas 98 áreas, onde vivem 2.680 pessoas. O coordenador da Defesa Civil do município, tenente-coronel Luiz Cláudio Meneses, informou que, para reduzir os riscos, foram criados abrigos para receber esses moradores em caso de chuva forte. Ele, no entanto, destacou que em muitos casos os problemas não são identificados previamente:

“Este ano tivemos ameaças de deslizamento em Xerém, que puseram em risco dez casas de uma rua onde jamais foram registrados problemas. A eliminação dos riscos é um desafio para Caxias, que, para vencê-lo, precisará contar com recursos também do estado e da União.”
(…)

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