Prêmio Pachamama: uma interpretação
E por que o Prêmio Pachamama apresenta as características que se vêem abaixo. Submeti eu mesmo o laurel a uma análise morfo-antropo-semiótica:Efígie simiesca – É uma homenagem ao horizonte que se anuncia no Brasil. A origem da desigualdade nestepaiz, é indubitável, está no momento em que “este planetinha”, como disse Lula, foi tomado pelo Homo […]
Efígie simiesca – É uma homenagem ao horizonte que se anuncia no Brasil. A origem da desigualdade nestepaiz, é indubitável, está no momento em que “este planetinha”, como disse Lula, foi tomado pelo Homo sapiens sapiens, há coisa de 120 mil anos. Ali, como comprova a Latinoamericana Encicropédia, com o aumento da caixa craniana da espécie, começou a luta de crasses. Por quê? Cabeça grande é a morada do capeta. O Homo sapiens sapiens resolveu preencher aqueles vazios com idéias torpes como liberdade individual e propriedade privada. Era o começo da queda.
Coroa de Rubis – É a pedra mais resistente depois do diamante. Indica a fortaleza dos povos oprimidos. O vermelho simboliza a luta pela libertação do Homo sapiens da tirania exercida pelo Homo sapiens sapiens, que se acha muito sabichão.
As penas – Demonstram a vocação telúrica do prêmio, seu apego à Mãe Terra. É também um ato de resistência. Só merece o Pachamama quem se opõe ao eurocentrismo e à história contada do ponto de vista ocidental, branco e cristão, heranças culturais que tanto têm infelicitado a civilização, como demonstram com fartura de dados os Emirados Sáderes.