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Oposição avança na Venezuela

No Estadão On Line. Volto no post seguinte:O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Hugo Chávez, venceu em 17 das 22 eleições estaduais disputadas no domingo, mas quase 44% dos venezuelanos serão governados por opositores em nível regional, segundo dados oficiais. A maioria das vitórias chavistas ocorreu em Estados com menor população, principalmente […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 18h32 - Publicado em 24 nov 2008, 20h04
No Estadão On Line. Volto no post seguinte:
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Hugo Chávez, venceu em 17 das 22 eleições estaduais disputadas no domingo, mas quase 44% dos venezuelanos serão governados por opositores em nível regional, segundo dados oficiais. A maioria das vitórias chavistas ocorreu em Estados com menor população, principalmente de base agropecuária. Ao contrário, as quatro circunscrições mais povoadas do país e com maior peso econômico e estratégico – os Estados Zulia, Miranda e Carabobo, e a Prefeitura maior de Caracas, – serão dirigidas por opositores de diferentes partidos.
A surpresa foi na prefeitura metropolitana de Caracas, o segundo posto mais importante depois da Presidência. Essa prefeitura é semelhante ao que seria o governo de um Estado no Brasil, já que engloba cinco municípios da grande Caracas.
A estes núcleos, deve-se acrescentar o Estado Táchira, o nono na escala demográfica, mas importante por ser a principal rota ligação à Colômbia. Entre os cinco domínios opositores somam cerca de 12 milhões de habitantes, que representam praticamente 44% dos 28 milhões dos habitantes do país. Chávez classificou os resultados de “grande vitória”, mas a maioria dos analistas coincidiu em constatar que a “quantidade” de vitórias socialistas ficou compensada pela “qualidade” dos triunfos opositores.
Da mesma forma, porém ficou claro para os observadores que, enquanto o PSUV é o principal partido do país, reunido em torno do presidente, a oposição dividiu suas conquistas entre grupos que, passadas as eleições, às quais concorrerem unidos, tenderão à desagregação. O Zulia ficou para o partido “Um Novo Tempo”, Miranda para “Primeiro Justiça”, Carabobo para “Projeto Venezuela”, Caracas para “Aliança Bravo Povo” e Táchira para “Copei.”
Estes partidos terão um PSUV compacto e disposto a seguir disciplinadamente as ordens que foram dadas por Chávez, que criou o partido e é seu presidente, reforçado pela quase total derrota no pleito de domingo dos dissidentes do chavismo – governantes que, eleitos em 2004 com o apoio do presidente, se afastaram dele.
“Hoje falou de novo o povo venezuelano, parabéns”, afirmou Chávez ao admitir a vitória de seus adversários, logo depois do anúncio oficial da comissão eleitoral na madrugada desta segunda-feira. Apesar de ter proclamado vitória, o presidente não saiu à varanda do Palácio de Miraflores, a sede da Presidência, onde costuma comemorar com seus simpatizantes. O mandatário apareceu de surpresa em uma entrevista coletiva do PSUV.
“Oxalá ninguém nunca mais caia na tentação de sair fora do marco da Constituição”, afirmou Chávez em referência a seus adversários que apoiaram o golpe de Estado de 2002 e que hoje saíram vitoriosos das urnas.
Em tom conciliador, ele também pediu que seus adversários respeitem seu governo. “Aos prefeitos que se dedicaram a conspirar, a trazer paramilitares, aos novos governadores (…), eu, como chefe de Estado, reconheço esse triunfo e espero que vocês reconheçam a este governo.”
Chávez admitiu que a derrota em Caracas e Miranda levará seu partido a fazer uma autocrítica, mas disse que a “revolução bolivariana” saiu fortalecida do pleito. “Começa uma nova etapa, essa grande vitória socialista é um sinal muito forte. Chávez continuará pelo mesmo caminho, o caminho do socialismo bolivariano”, afirmou.

Alto comparecimento
Os venezuelanos madrugaram no domingo para ir às urnas. As longas filas que duraram todo o dia obrigaram alguns centros de votação a permanecer abertos até as 22h (0h30 de Brasília), por determinação do CNE. A legislação venezuelana prevê que as urnas não podem ser fechadas enquanto houver eleitores na fila de votação.
De acordo com o CNE, a participação nessas eleições ultrapassou o recorde histórico com mais de 65% do total de 17 milhões de eleitores. Segundo o instituto de pesquisas Hinterlaces, a insegurança é a principal preocupação de 79% dos venezuelanos.


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