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Operação caça-tucano 2 – Planalto prepara dossiê sobre era FHC para enfrentar CPI dos Cartões

Por Vera Rosa, no Estadão. Volto depois:Às vésperas da instalação da CPI dos Cartões, o Planalto vai distribuir aos líderes aliados um dossiê com informações detalhadas sobre os gastos com suprimentos de fundos nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso. No comando da operação de guerra, a Secretaria de Comunicação Social […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 19h51 - Publicado em 19 fev 2008, 07h21
Por Vera Rosa, no Estadão. Volto depois:
Às vésperas da instalação da CPI dos Cartões, o Planalto vai distribuir aos líderes aliados um dossiê com informações detalhadas sobre os gastos com suprimentos de fundos nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso. No comando da operação de guerra, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) pediu aos 37 ministérios e principais repartições da administração direta que encontrem prestações de contas antigas, personagens, relatórios de fiscalização – com o respectivo “comprovante de saneamento” do erro, quando for constatada irregularidade -, além de estatísticas dos valores desembolsados desde 1998.
A idéia é desconstruir o discurso de adversários do PSDB e do DEM de que o governo Lula teria organizado uma cadeia de comando para promover a farra dos cartões corporativos. Com a identificação dos ordenadores de despesas, por exemplo, o Planalto quer mostrar que os responsáveis pela fiscalização dos gastos não integram a lista dos afilhados políticos: muitos são funcionários de carreira e trabalharam em outros governos.
No e-mail enviado aos ministérios, com um questionário de 13 perguntas, a Secom pede ajuda para localizar “personagens, documentos, cenários e estatísticas”. Quando solicita a identificação do “gestor”, ressalva: “De preferência, alguém que estava na função antes da instituição do cartão.” O objetivo é rastrear a movimentação de dinheiro no governo FHC, já que o cartão corporativo foi criado somente em 2001. Antes, os gastos eram feitos apenas por intermédio da conta tipo B, com operações em cheque ou dinheiro vivo. A conta tipo B existe até hoje, mas é usada em menor escala.
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Comento

Eis aí. Não só se vai fazer uma CPI retroativa a 1998 sem fato determinado para tanto, como a máquina pública foi mobilizada para montar uma espécie de dossiê contra o governo FHC. Observem que as oposições não poderão fazer o mesmo em relação ao governo Lula. E quem está comandando a orquestra? Quem é o maestro? Ora, o ministro da Propaganda, Franklin Martins.

Trata-se, como se vê, de uma guerra suja. O que seria o normal? Que o governo ficasse como alvo fixo, tomando pancadas das oposições? É claro que não. Mas é por isso, então, que existe a CPI — com maioria e comando governistas, diga-se: apresentados os indícios de irregularidades, então se faz a investigação.

O que o governo Lula está fazendo é outra coisa: organiza uma espécie de devassa, a partir do nada, para encontrar problemas — e, pois, com eles, tentar chantagear as oposições. Taí. Essa batalha está perdida, lamento dizer. O erro começou lá atrás, quanto o PSDB, estupidamente, aceitou uma comissão para fazer investigação retroativa a 1998. Os tucanos acharam que, assim, demonstrariam boa vontade. Não! Estavam apenas caindo numa armadilha.

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