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O STF, a poupança, Lewandowski e os braços do povo

O STF deve mesmo começar a votar nesta quarta as ações que questionam os critérios de correção das aplicações de cadernetas de poupança usados nos planos de estabilização econômica anteriores ao Real. O relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) é o ministro Ricardo Lewandowski. Se os poupadores forem bem-sucedidos, o espeto imediato […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h55 - Publicado em 27 nov 2013, 06h01

O STF deve mesmo começar a votar nesta quarta as ações que questionam os critérios de correção das aplicações de cadernetas de poupança usados nos planos de estabilização econômica anteriores ao Real. O relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) é o ministro Ricardo Lewandowski. Se os poupadores forem bem-sucedidos, o espeto imediato para o país é de R$ 150 bilhões — considerando a cadeia de desacertos, pode passar de R$ 1 trilhão.  Escrevi a respeito no domingo.

Pois é… Ricardo Lewandowski, por conta do julgamento do mensalão, não chega a ser um campeão de popularidade. Deixo claro: não acho que ministros do Supremo devam necessariamente ser aplaudidos. Parece, no entanto, que, nesse caso, ele decidiu refazer a ponte com as massas… Afinal, quem pode ser contra uma correção maior da poupança, não é mesmo? O homem tem se mostrado um fanático da causa e tem comentado que acha as previsões “terroristas”. Vale dizer: parece que ele está mesmo interessado em ignorar a matemática e cair nos braços da galera.

Para o país, o efeito será danoso. Não! Os bancos privados não serão os mais afetados — o peso maior recairá, por exemplo, sobre a Caixa Econômica Federal. Não existe almoço grátis. Esse dinheiro vai acabar saindo do Tesouro — e isso, senhores ministros, não é bom para os pobres. Na verdade, é muito ruim.

O governo sabe disso e se esforça para impedir essa maluquice. Mas observem: PT e PMDB, os dois principais partidos da base, olham de lado, enfiam as mãos nos bolsos e assoviam. Fazem de conta que não é com eles. Não querem comprar essa briga. Negam-se a defender o que é certo temendo um prejuízo eleitoral.

Mais uma vez, o Brasil repudia o futuro e se empenha em recriar o passado.

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