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O PT e advogados de corruptos se organizam agora para tentar destruir o juiz Sérgio Moro

Pouca gente se lembra, mas Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, transformado pelo PT no belzebu do Brasil, já foi um queridinho do partido. Lula se orgulhava de ter nomeado “o primeiro negro para a corte suprema do país”, o que, além de falso, era um tanto malandro. Antes de Barbosa, dois negros já […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h43 - Publicado em 3 nov 2014, 06h33

Pouca gente se lembra, mas Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, transformado pelo PT no belzebu do Brasil, já foi um queridinho do partido. Lula se orgulhava de ter nomeado “o primeiro negro para a corte suprema do país”, o que, além de falso, era um tanto malandro. Antes de Barbosa, dois negros já haviam chegado à corte: Pedro Lessa, entre 1907 e 1921, e Hermenegildo de Barros, entre 1917 e 1931. Lula, como sempre, inaugurava o já inaugurado. O PT insistia na cor da pele de Barbosa porque esperava contar com um ministro grato que lhe fizesse todas as vontades. Quebrou a cara, e o herói de antes virou um desafeto.

Na edição desta semana, leiam, VEJA traz uma reportagem de Daniel Pereira e Robson Bonin demonstrando que o alvo da vez do partido é o juiz Sérgio Moro, que cuida do caso do petrolão, seguramente mais grave do que o mensalão, de quem já tomou o lugar de maior escândalo da história republicana. A artilharia contra Moro já está preparada.

À VEJA, disse um dos advogados dos acusados: “Já foram reunidas provas irrefutáveis de corrupção, e não temos mais como discutir o mérito. Nossa estratégia agora é encontrar falhas graves na condução do processo e tentar desqualificar o juiz”.

Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, notório advogado de mensaleiros e agora de acusados de participar da corrupção na Petrobras, disse que Moro tinha virado “o grande eleitor da sucessão de 2014″. Os defensores dos corruptos pretendem denunciar o juiz ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por analisar a conduta de magistrados. “Vão alegar, informa VEJA, que ele promoveu um vazamento seletivo de um processo em curso na Justiça Federal e esperam contar com a simpatia pela causa da corregedora do CNJ, a ministra Nancy Andrighi. A ideia é conseguir o afastamento de Moro das ações relacionadas ao caso”. Vale lembrar: Dilma Rousseff, candidata à reeleição e agora reeleita, fez a mesma acusação.

A tropa de advogados pretende ainda buscar a anulação das delações premiadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, ainda a ser homologada, alegando que eles foram coagidos por Moro, que teria ameaçado prender familiares de ambos.

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Informa ainda a revista: “Em outra frente, os advogados estudam a possibilidade de pedir a transferência das investigações para o Rio de Janeiro, onde fica a sede da Petrobras, o foco dos maiores desvios em apuração. Com a mudança de foro, aumentariam suas chances de neutralizar os delegados da Polícia Federal e os procuradores que fazem as investigações. “Sem o trabalho deles, esse processo dificilmente chegará ao fim a contento”, diz uma das autoridades que trabalham no caso.

Vão parar por aí? Não! Um dos advogados afirma: “Também vamos levantar coisas da vida pessoal do juiz”. Informa VEJA: “A orientação é para verificar a evolução patrimonial dele e de seus familiares, além das relações políticas que eventualmente tenham”.

Os companheiros, em suma, vão recorrer ao método de sempre: pôr para funcionar a sua máquina de enlamear reputações e contar com a rede suja na Internet e na subimprensa, financiada por estatais, para tentar desmoralizar o juiz e melar a investigação.

Leiam a reportagem da VEJA que está nas bancas. O inimigo nº 1 do PT no momento chama-se Sérgio Moro, um juiz que tem o defeito, até onde todo mundo sabe, de ser incorruptível. Não serve para os “companheiros”.

Texto publicado originalmente às 4h12
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