O estatismo e o atraso da democracia
É claro que o ritual de humilhação a que Dilma submete o PDT expressa o espantoso atraso da democracia política no Brasil. É como se o Congresso fosse nada além de uma casa homologatória. Ou melhor: ele, com efeito, não passa disso, mas não deveria ser. E é por quê? O motivo essencial está explicitado […]
É claro que o ritual de humilhação a que Dilma submete o PDT expressa o espantoso atraso da democracia política no Brasil. É como se o Congresso fosse nada além de uma casa homologatória. Ou melhor: ele, com efeito, não passa disso, mas não deveria ser. E é por quê? O motivo essencial está explicitado no post abaixo. Até que o Estado brasileiro tenha o tamanho que tem, não existirá Congresso dono do próprio nariz — ou, melhor, obediente ao nariz dos eleitores.
Em suma: quanto mais estado, menos cidadão; quanto mais estado, “menas” vigilância! O “menas” é uma das homenagens que farei hoje a Emir Sader!
Ora, chega a ser engraçado ver os esquerdopatas a defender com unhas, dentes e cauda (Emir Sader escreveria “calda”) o gigantismo estatal em nome do povo. Ele tem servido, na verdade, para alijar o povo das decisões.