Os petralhas me mandaram alguns comentários eufóricos, saídos sei lá de onde, segundo os quais a diferença entre Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT), em São Paulo, seria de apenas um dígito. Estavam excitadíssimos com a perspectiva de invadir São Paulo, seguindo o grito de guerra de Lula. Leio o seguinte na Folha Online:

A diferença entre os candidatos ao governo de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT) caiu de 31 para 24 pontos percentuais, mostra pesquisa Ibope divulgada hoje. Alckmin, que tinha 51%, caiu para 46% das intenções de voto. Mercadante oscilou 2 pontos para cima, e aparece com 22%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Celso Russomanno (PP) aparece com 8% das intenções de voto. Paulo Skaf (PSB) tem 2%, e Fabio Feldmann (PV), 1%. Paulo Bufalo (PSOL), Anaí Caproni (PCO) e Mancha (PSTU) não chegaram a 1%. Igor Grabois (PCB), não foi citado por nenhum entrevistado. Brancos e nulos somaram 10%, e indecisos, 11%.

Voltei
Bem, 24 pontos estão longe de “um dígito”. Só se isso foi apurado pelo Datafolha, e a gente ainda não sabe — seria uma informação privada de petralhas. O que é importante destacar? Há duas semanas, a diferença entre Alckmin e Mercadante no Ibope era de… 24 pontos! O tucano aparecia com 47% (agora 46%), e Mercadante com 23% (agora 22%). Assim, o petista oscilou dois para cima em relação à pesquisa anterior e 1 para baixo em relação àquele de 15 dias atrás. Alckmin teria caído 5 em relação à da semana passada (51%), mas apenas 1 em relação à feita há 15 dias.

Só para lembrar: no Datafolha da semana passada, o petista apareceu com 24 pontos, dois acima do que lhe dá o Ibope agora, e Alckimin, com 50%, quatro acima do que aponta a pesquisa divulgada hoje.

Cuidado!
É claro que os números são confortáveis, mas os tucanos têm de tomar cuidado. São Paulo está sob um bombardeio petista como nunca antes da história destepaiz. Lula resolveu promover uma guerra de destruição no estado. Talvez seja a hora, entre outras coisas, de mostrar como é uma “estrada do PT” e como é uma “estrada do PSDB” — para usar a linguagem petralha.

Lula diz que, nas estradas paulista, as pessoas pagam até pelo ar que respiram. Pois é… Ainda que fosse verdade, não deixa de ser melhor do que pagar pelo ar que as pessoas param de respirar porque assassinadas pelas péssimas condições da pista.

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