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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Não vi Ciro Gomes agredir ninguém; na verdade, é ele a vítima de uma agressão verbal

Não gosto do estilo do secretário da Saúde do Ceará, Ciro Gomes. Mais de uma vez, basta consultar o arquivo, já censurei o seu destempero, a sua falta de comedimento, o seu vocabulário desassombrado. Rejeito também as análises de conjuntura que faz etc. Mas, confesso, não vi agressão nenhuma no vídeo abaixo, que está em […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h28 - Publicado em 11 fev 2014, 22h51

Não gosto do estilo do secretário da Saúde do Ceará, Ciro Gomes. Mais de uma vez, basta consultar o arquivo, já censurei o seu destempero, a sua falta de comedimento, o seu vocabulário desassombrado. Rejeito também as análises de conjuntura que faz etc. Mas, confesso, não vi agressão nenhuma no vídeo abaixo, que está em todos os sites e portais. Vejam. Volto em seguida.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=FTBHZiLONUY%5D

Nem iria tocar no assunto, mas alguns leitores insistem para que fale. Então falo. Não há agressão. Esse rapaz não é da imprensa, como fica evidente. Está ali para ofender o político, o que fica claro logo de saída, quando diz: “Mais um que faz parte da corja…”.

Ele tem o direito de achar que o outro “faz parte da corja”, mas não pode exigir, então, que este dê declarações ou se deixe filmar. Afastar alguém com o braço para não ser filmado não é agressão. Caso se tratasse de um jornalista, fazendo um trabalho de imprensa, haveria inconveniência, mas não creio que o hipotético profissional se aproximasse afirmando “mais um que faz parte da corja”.

Ciro participava da inauguração de uma UPA em Fortaleza, na sexta, dia 7.

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Esse estilo “mídia ninja” tem de ser menos sensível. Se você quer chamar o outro de corja e enfiar a câmera na cara dele, nem que seja a de um celular, tem de saber que se expõe a uma reação.

Publiquei aqui outro dia um vídeo em que moradores de Brasília atraem o governador Agnelo Queiroz para uma armadilha. Dão os parabéns a ele, elogiam-no, e ele se aproxima. Quando chega, dizem que faz um péssimo governo e que destruiu Brasília.

O jornalismo jamais faria isso, é evidente. Agnelo, no caso, só se afastou. Se tivesse, sei lá, afastado os caras com as mãos, estaria caracterizada uma “agressão”? Eu acho que não. Quem adota esse estilo tem de saber que a reação pode não ser a melhor. De todo modo, é bom que a autoridade jamais se esqueça de sua função pública.

No caso em espécie, no entanto, não vi agressão nenhuma. Já tive uma penca de motivos para criticar Ciro Gomes e o fiz. Mas não nesse episódio.

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