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MST invade prédio público e Jaques Wagner dá carninha pra eles. 600 quilos por dia!

Essa é uma daquelas do balacobaco. O MST invadiu o prédio da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, em Salvador. Muito bem! O que faz o governador Jaques Wagner? Ora, manda comprar 600 quilos de carne por dia para dar à companheirada, além de uma saladinha… Por Biaggio Talento, da Agência A Tarde. Volto depois. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h15 - Publicado em 15 abr 2011, 15h31

carne-mstEssa é uma daquelas do balacobaco. O MST invadiu o prédio da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, em Salvador. Muito bem! O que faz o governador Jaques Wagner? Ora, manda comprar 600 quilos de carne por dia para dar à companheirada, além de uma saladinha…

Por Biaggio Talento, da Agência A Tarde. Volto depois.
O governo da Bahia está fornecendo gratuitamente 600 quilos de carne por dia e verduras para alimentar os cerca de 3.000 sem-terra que invadiram o prédio da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, em Salvador, na última segunda-feira. Só com a carne, o gasto diário é de cerca de R$ 6 mil, considerando o quilo do produto de segunda a R$ 10. Além disso, foi oferecida aos invasores uma infraestrutura com 32 banheiros químicos, dois chuveiros improvisados e toldos – tudo pago com dinheiro público.

Nesta quinta-feira, no acampamento no pátio da secretaria, militantes do MST preparavam carne de sol em um varal improvisado. No Nordeste, a carne de sol é feita artesanalmente.

Enquanto era tratado com cortesia na capital do estado, o MST invadia nesta quinta-feira, em Juazeiro, a 500 quilômetros de Salvador, a Fazenda Lastro, completando 40 propriedades rurais ocupadas, só na Bahia, desde o início do Abril Vermelho. Cerca de 80 famílias de sem-terra participaram da invasão. O MST tem a meta de ocupar 50 fazendas na Bahia até o fim do mês.

Na ausência do governador Jaques Wagner (PT) e do secretário de Agricultura, Eduardo Salles, que acompanham a presidente Dilma Rousseff na viagem à China, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Zé Netto (PT), tentou explicar a hospitalidade oferecida aos sem-terra: ” O MST é um movimento importante, não é nosso adversário, não pode ser tratado com violência. Esse tipo de notícia é melhor para nós (do governo). Pior seria a outra (de que foram tratados com violência).”

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Bem alimentados, os integrantes do MST só pretendem deixar o prédio da secretaria quando tiverem do governo baiano a garantia de que suas 15 reivindicações serão atendidas. A pauta inclui assistência técnica e infraestrutura nos 117 assentamentos baianos controlados pelo MST, ou seja, construção de escolas, sistemas de fornecimento de água, 700 quilômetros de estradas e desburocratização do acesso a crédito agrícola.

O clima de camaradagem entre os sem-terra e a Secretaria de Agricultura se mantém após uma semana de ocupação. A diretora-geral da secretaria, Jucimara Rodrigues, confirmou a instalação dos banheiros químicos para os sem-terra. Além disso, foram fornecidos lonas, toldos, água e chuveiros. Enquanto a secretaria fornece 600 quilos de carne diários e verduras, os invasores do MST levaram alimentos básicos, como arroz e feijão.

Comento
Huuummm… Isso não poderia render uma acusação formal de prevaricação contra  o governador? Sua obrigação é tirar os sem-terra de um órgão que pertence ao estado, não ao PT. Do mesmo modo, a carne que está alimentando os promotores de uma ilegalidade é comprada com dinheiro público.

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