Por Mahomed Saigg, no portal G1:

A construtora OAS pagou a mudança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de Brasília para São Paulo após o fim de seu mandato, em 2010, afirmaram fontes ligadas à investigação Lava-Jato.

Segundo disseram essas fontes à reportagem da TV Globo, a empresa custeou o transporte de contêineres com bens pessoais de Lula e seu armazenamento em um guarda-móveis por quatro anos. Documentos do Ministério Público Federal obtidos pela reportagem revelam que o contrato de armazenamento dos contêineres totaliza um valor de R$ 1,3 milhão.

A autorização para a retirada do último contêiner foi assinada por Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, que é um dos alvos da 24ª fase da Operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

De acordo com os documentos, a Granero, empresa de transporte contratada, entregou parte da mudança no sítio de Atibaia que é alvo de investigação na operação por suspeitas de que pertença a Lula e de que sua reforma tenha sido paga por construtoras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras.