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Mônica Moura está solta, e o PT e Dilma estão em pânico

É evidente que o juiz Sergio Moro só mandou soltar a mulher de João Santana porque suas informações foram consideradas úteis ao avanço da investigação

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 22h12 - Publicado em 1 ago 2016, 14h49

Quem não deve estar nada satisfeita é Dilma Rousseff, a virtual presidente impichada e real ex-presidente do Brasil. O juiz Sergio Moro mandou soltar Mônica Moura, mulher do publicitário João Santana, mediante pagamento de uma fiança de R$ 28 milhões. Segundo seu advogado, Fabio Tofic Simantob, Moro entendeu que não existem mais motivos para manter a prisão preventiva.

Bem, vamos botar os pingos nos is.

Segundo o Artigo 312 do Código de Processo Penal, há quatro razões para manter alguém em cana preventivamente:
a: para garantir a ordem pública;
b: para garantir a ordem econômica;
c: por conveniência da instrução criminal;
d: para assegurar o cumprimento da lei penal.

Traduzamos os itens “a” e “b”: a pessoa é mantida presa porque se reconhece a existência de evidências de que reúne todas as condições de cometer novos crimes e, dado o conjunto da obra, vai fazê-lo.

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O item “d” significa, na prática, risco de fuga. Ora, o casal estava em viagem e voltou ao Brasil sabendo que a Polícia Federal aguardava a dupla. Então não é o caso.

E o item “c” quer dizer risco de comprometer provas ou intimidar testemunhas. Ministério Público e PF já haviam reunido sobre o casal material suficiente.

O que isso tudo quer dizer? Só uma coisa: Mônica ficou no xadrez à espera de que a ficha caísse. Só conseguiria deixar a cela se decidisse colaborar, se fizesse o acordo de delação premiada. Se, agora, está solta, então é porque as revelações que fez foram consideradas importantes e úteis ao andamento da investigação.

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Isso implica ainda outro desdobramento: é sinal de que a delação de Santana também sairá em breve.

Ora, o que é que se sabe sobre as aventuras do casal? A dupla guarda os arcanos das duas campanhas de Dilma Rousseff e da segunda campanha de Luiz Inácio Lula de Silva à Presidência. Tudo parece indicar que a dupla não se limitou a receber recursos de campanha pelo caixa dois. Há a suspeita fundada de que tenha atuado como um caixa paralelo do partido.

Seja como for, Moro não teria mandado Mônica Moura para casa se ela não tivesse sido bastante convincente nos dados que revelou. E, por óbvio, espera-se que João Santana faça o mesmo. Afinal, a delação dela sem a dele não faria muito sentido, porque poderia ser apenas uma maneira de esconder outros crimes.

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Vai se jogar ainda mais luz nos porões do PT.

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